8 restaurantes para comer à grande e à alentejana em Lisboa

Descubra na fotogaleria restaurantes em Lisboa (e arredores) onde pode comer pratos alentejanos genuínos, como este cozido de grão.

(Fotografia: Tiago Pais)

Zé Varunca

José Manuel Varunca, Zé para os amigos, pegou nas receitas da mãe Maria Josefina, cozinheira do histórico Águias d'Ouro, em Estremoz, e instalou-se em Lisboa e Oeiras, depressa ganhando fiéis clientes. O seu restaurante lisboeta, reaberto há dois anos em nova localização, é um fiel depositário da fama ganha em todos estes anos na capital, das entradas indispensáveis aos pratos mais substanciais, servidos em doses generosíssimas.

(fotografia: Tiago Pais)

O Magano

A casa dos irmãos Marco e Bruno Luís é um verdadeiro clássico de Campo de Ourique, uma embaixada da cozinha alentejana genuína, dos petisquinhos mais simples -- destaque para a saladas frias, como a de orelha -- às receitas mais reconfortantes, como ensopados e sopas típicas.

(fotografia: instagram.com/hungrylisbon)

Alentejo.Come

Aos 30 anos de existência, este restaurante na Amadora mudou de nome -- deixou de ser O Fialho, apelido da família que o gere, passou a Alentejo.Come. Mas tudo o resto se manteve, dos dotes na cozinha às propostas regionais, onde se destaca, por exemplo, o bacalhau dourado típico de Elvas (chamam-lhe à Brás para facilitar a comunicação) ou as migas de espargos que, ainda por cima, estão em plena época.

(fotografia: Jorge Amaral/Global Imagens)

Lugar ao Sul

Outro dos templos alentejanos da Amadora, este Lugar ao Sul debruça-se sobretudo sobre os pratos típicos do Baixo Alentejo. Há uma lista generosa de pratos sob encomenda que vale a pena explorar: dela constam, por exemplo, feijoada de coelho, javali no forno ou frango do campo de tomatada.

(fotografia: DR)

Solar dos Nunes

Consta que é um dos locais favoritos de Madonna em Lisboa. Porém, muito antes desta ilustre cliente já outros passavam frequentemente por este clássico de Alcântara, graças à excelente cozinha alentejana que ali se pratica. O anfitrião, José António Nunes, é um dos melhores de Lisboa na arte de bem receber. Atenção aos pratos de caça, na devida época, merecem atenção. Tal como as sobremesas caseiras: é um dos raros restaurantes lisboetas onde é possível pedir um pijama (conjunto de sobremesas).

(fotografia: Global Imagens)

O Galito

Quem passar pela aldeia de Serra d'Ossa, perto de Estremoz, ainda encontra o velho Galito de portas encerradas. Foi aí que tudo começou, com as receitas da matriarca Gertrudes Galito, hoje em dia bem interpretadas pelos seus descendentes. É o caso, por exemplo, da sopa de cação da fotografia mas muitas outras, como as migas com carne do alguidar ou a açorda de coentros com bacalhau.

(fotografia: DR)

Salsa & Coentros

Metade transmontana, metade alentejana, a cozinha do Salsa & Coentros define-se, sobretudo, por outro adjetivo: é ótima. Mesmo depois da saída de Belmiro de Jesus, uma das metades do projeto, tem-se mantido a um nível elevado. As migas de batata com ovo são míticas, tal como as empadas, os pratos de caça e as sobremesas alentejanas.

(fotografia: DR)

A Curva

A ementa deste restaurante familiar em Caxias é uma autêntica viagem pelo receituário alentejano, com especial enfoque no Alto Alentejo, zona de Mora, a região dos proprietários: da sopa de beldroegas aos secretos de porco preto com migas sem esquecer, claro, as favas com entrecosto e enchidos que aqui ilustram o texto.

(fotografia: instagram.com/jennifer_s_hudson)