A meio caminho entre Vila Nova de Famalicão e Guimarães, na vila de Joane, esconde-se um restaurante capaz de deixar qualquer amante de carne rendido ao prato. O Caso é uma viagem à América Latina, tanto pela música de fundo como pelos generosos nacos de carne grelhada, dos quais se destaca o T-bone com 30 dias de maturação, a pesar mais de um quilo. Mas à estrela da carta juntam-se ainda a picanha argentina, o tomahawk, alcatra e até carne de wagyu, uma raça bovina japonesa. Também há lugar para as raças autóctones portuguesas, de onde se tira um belo costeletão.
Diogo Brito é o mentor do projeto, «sempre fui amante de carnes», admite, mas é a mãe, Ofélia Silva, quem comanda a cozinha. Cada peça chega à mesa com três acompanhamentos à escolha, de que são exemplo a batata-doce às rodelas, servida com amendoins doces, os grelos salteados e o arroz basmati, aromatizado com um toque de canela. Apesar de ser uma steakhouse, Diogo deixa claro que «pode vir um grupo de amigos com todos os gostos e dietas», já que há um lugar na carta reservado como «Traição à Carne», de onde se destacam os risotos, de camarão ou cogumelos.
E se tanto o prato como a música fazem lembrar a América Latina, também a decoração arrojada não se fica atrás. Impera um ambiente industrial mas acolhedor, onde predomina o vermelho, amarelo e preto, de mesas timbradas com o nome da casa e correntes penduradas aqui e ali. Ao fundo está a Gina, um manequim com a cabeça tapada por uma máscara de vaca: «é a mascote do restaurante», ri-se Diogo.
Para acompanhar a refeição de sabores reconfortantes destacam-se os vinhos nacionais, representados democraticamente na carta de bebidas, ao lado das cervejas artesanais, cocktails e sangrias frescas, de maracujá, ananás ou frutos vermelhos. Vale ainda guardar espaço para o guloso bolo de pipocas e marshmallows, criação original da casa, que ao par das carnes, não deixa ninguém indiferente.
Artigo publicado originalmente em 23 de setembro de 2018.
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