Plantas, em vez de animais: o novo mercado gastronómico do Porto é vegano

Os croissants da Odete Bakery, uma das empresas representadas. (Fotografia de Artur Machado/GI)
“Nada de bichinhos, só plantas” é o nome do mercado gastronómico mensal que se estreia no dia 15 de junho, um sábado, no Bolhão. Neste novo projeto portuense, a oferta cinge-se aos produtos veganos. Nem sinal de ingredientes de origem animal, nas bancas recheadas de doces, salgados e bebidas.

Pastéis de nata, bolas de Berlim, tarteletes, cupcakes, brownies, croissants, bolachas americanas, chocolates, bowls, pastelaria sem glúten e doces característicos do Brasil marcam presença no mercado. Mas também salgados e pratos mais substanciais, como francesinhas, massas, pizas, pregos no pão, sandes, sushi e sabores de diversas latitudes, de Portugal ao Vietname, passando pela Índia. Há ainda opções sem glúten, e uma variedade de bebidas para acompanhar, na primeira edição do evento, que decorre entre as 10 e as 21 horas, no Mercado do Bolhão, na Baixa do Porto.

No dia 15 de junho, os visitantes podem encontrar mais de 40 produtos veganos diferentes, fornecidos por 22 empresas do ramo, muitas delas sem loja física, explica Cátia Figueiredo, mentora do mercado “Nada de bichinhos, só plantas” e proprietária do espaço de cozinha vegana Apadoca, na Rua do Rosário. Entre os participantes contam-se, além d’Apadoca, marcas como Soul do bem, Baomerang, Not so vegan, Veggie saudavel e delicioso, Spicy vegan, Sem bichos, Mysa Cookies, Catecake, Kikki’s, 7 pecados vegetais, Odete bakery, O macrobiotico, Calmly, Toto, Natucoa, Alho porro, the vegan cake, Veganissimo, Vegamaki, Why not, Aveleda e Sovina.

“Além de ser uma excelente oportunidade para ressaltar a importância da alimentação vegana e os inúmeros benefícios associados a essa escolha, o mercado proporciona uma diversidade gastronómica que certamente atrairá tanto veganos quanto não veganos. Mostra-se, assim, que a culinária vegana vai muito além de simples saladas, revelando pratos verdadeiramente saborosos e criativos”, defende Cátia Figueiredo.

“Esta iniciativa não apenas alimenta os corpos, mas também alimenta a consciência, contribuindo para um Porto mais atento às questões ambientais e ecologicamente responsável”, acrescenta Cátia, pondo a tónica na sustentabilidade e justificando a criação deste evento com a “escassez de mercados veganos frequentes na cidade do Porto”. Segundo a mesma fonte, vai realizar-se todos os meses, num sábado, no Mercado do Bolhão, estando por definir ainda a segunda data.

 




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