São três andares no edifício histórico do Teatro Tivoli BBVA, em plena Avenida da Liberdade, com uma arquitetura impactante do catalão Lázaro Rosa-Violán, organizados para proporcionar, ao longo de todo o dia, diferentes experiências de comer, beber, comprar e viver a locais e visitantes. As nossas atenções, porém, vão todas para o piso 0, onde se encontra o Delibar.
Aqui não só é possível comer ininterruptamente do pequeno-almoço à ceia (está aberto de segunda a quinta entre as 10 e a meia-noite, mas vai até às duas da manhã à sexta e sábado) como comprar tudo aquilo que é servido (produtos selecionados a dedo), admirar a adega climatizada a 18 graus (com edições limitadas e champanhes raros) ou deixarmo-nos tentar pelo balcão da Ladurée (um aperitivo para o salão de chá que vai abrir na loja feminina da Fashion Clinic do Tivoli Forum). A cozinha está a cargo do chef António Bóia (ex-Four Seasons Hotel Ritz Lisboa), assumidamente confortável e com doses generosas a um preço preço médio que ronda os 35 euros.
A nossa sugestão é que comece com umas ostras algarvias (6 unidades: €11; 12 unidades: €19), seguidas do hot dog de lavagante em pão de brioche e acompanhado por salada (€24). É bom que reserve algum apetite para o prato seguinte, pois as batatas fritas do chef António já têm admiradores e não deixam ficar nada mal quer as plumas de porco ibérico quer os grelos bem apaladados (€17). Para encerrar, ideal para partilhar, os pastéis Mey Hofman (€9) — desfazem-se na boca e quase não pesam na consciência.
Longitude : -9.145002699999964
Leia também:
A refeição ideal #8: no restaurante Café Colonial, Lisboa
A refeição ideal #7: no restaurante Flores, Lisboa
A refeição ideal #6: no restaurante Casa de Pasto, Lisboa
