A rua de Braga onde se junta o comércio e tradições

Na principal artéria comercial da cidade, que atravessa o centro histórico e se liga a jardins e monumentos (como a Sé), há lugar para tradições, gulodices, aromas primaveris e, por esta altura, festejos de Páscoa.

A Rua do Souto, mandada abrir em 1466 pelo arcebispo D. Diogo de Sousa – grande urbanista, responsável pela expansão da cidade para lá dos muros medievais -, deve o seu nome ao denso bosque de castanheiros que ladeava o caminho ali existente à altura, e que dava acesso ao antigo castelo de Braga. Árvores cuja madeira se diz ter sido usada na construção da abóbada da Sé, erguida a dois passos dali.

Foi desde sempre uma artéria fortemente comercial, que atravessa o centro histórico, e nem as várias mudanças que sofreu ao longo do tempo lhe fizeram abalar o estatuto. Chegou a ter início no Arco da Porta Nova, mas hoje tem como limite o Largo do Paço, estendendo-se até à interseção com a rua do Castelo. Foi renomeada de rua Rodrigues de Carvalho em 1897, para depois voltar ao nome original volvidos 45 anos. E foi ainda atravessada pela linha do elétrico na primeira metade do século XX, para ser hoje uma das ruas pedonais mais movimentadas da cidade, que por esta altura se veste com as cores da Páscoa – não fosse esta a tradição religiosa que ainda se vive fortemente em Braga.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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