Porto: Na Bonina comem-se doces e snacks da época

Bolos, bolachas e compotas caseiras compõem o balcão da cafetaria Bonina, de portas abertas desde o início de fevereiro. A juntar aos doces há ainda sugestões de almoço. Tudo feito com frutas e legumes da época.

Foi numa margarida selvagem, de nome bonina, que Adriana Assunção se inspirou para batizar a sua pequena cafetaria, escondida no primeiro piso do edifício da Federação das Associações Juvenis do Porto. Ali prepara doces e refeições leves com frutas e legumes da época, que vêm diretamente, ora do quintal da avó, em Santa Maria da Feira, ora dos produtores locais que à quinta-feira enchem o mercado de São João da Madeira.

«No início de fevereiro havia muitas abóboras, então fiz compota de abóbora e gengibre», conta Adriana, à qual se juntaram ainda a de maçã e alecrim, e a geleia de marmelo e alfazema. São algumas das opções para acompanhar o pão de fermentação lenta do Pão da Terra, que pode casar ainda com manteiga de amendoim, húmus, mel e até azeite.

Todos os dias há um bolo à fatia, uma variedade de muffins e duas de bolachas, sempre com sugestões veganas. Já se mostraram ao balcão o bolo de banana com canela, os muffins veganos de coco e chocolate, os mini cupcakes com cerveja preta e ainda o bolo de ricota, limão e clementinas marinadas.

Foi aos 32 anos – já lá vão cinco – que Adriana trocou o design de multimédia pela cozinha. «Estava saturada do computador e decidi tirar um curso na Escola de Hotelaria do Porto», conta. Daí até dar vida à Bonina passou por várias cozinhas da cidade, como a do Época, sempre ligada à alimentação vegetariana.

Além dos doces, ao almoço também há um snack, que muda todas as semanas e é parte de um menu (4,50 euros) que inclui sopa e uma infusão. Arepas com couve branca estufada e especiarias, salada de couve galega com feijocas, cenoura picante e milho crocante, ou até focaccia com beringela em azeite, cenoura assada e maionese vegetal já foram algumas das sugestões.

Para acompanhar há café de especialidade da Vernazza, cerveja artesanal da OPO74, infusões, sumos naturais e kombucha, «bebida probiótica feita a partir da fermentação do chá verde ou preto, a que depois se junta algum sabor, como a flor de sabugueiro por exemplo», explica Adriana.

A cafetaria junta ainda o título de espaço de exposições e sala de espetáculos, já que todos os meses acontece ali um concerto e é inaugurada uma nova mostra de fotografia ou pintura. As peças adornam as paredes, ao lado dos vasos de diversas plantas, que mostram o gosto de Adriana pela botânica. Houvesse ainda alguma dúvida.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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