No Porto há uma cafetaria que vende Amor em Fatias

Bolos caseiros, tartes de fruta e outros doces de cunho brasileiro compõem a montra da nova casa de chá da Batalha. Um lugar guloso e acolhedor, onde o amor é servido em fatias.

Quem ali entra ao início da tarde vai mesmo a tempo de sentir o aroma doce que inunda a sala quando um dos bolos caseiros de Ana Tourinho sai do forno. «Aproveito esta hora mais calma do almoço para me dedicar aos doces», explica Ana atrás do balcão, enquanto prepara a calda que vai regar o bolo de laranja.

Deixou o Brasil em maio do ano passado, e veio para Portugal «à procura de segurança», conta. Acabou por se instalar no Porto, com a mãe e as duas filhas, onde decidiu dedicar-se a uma paixão antiga, a de fazer doces. Em dezembro nasceu o Amor em Fatias, expressão acertada para definir o que se encontra na montra desta acolhedora casa de chá. «Um doce é um carinho para a alma, não há nada melhor quando se está triste do que comer um doce», defende Ana. Os que procuram conforto para a alma, ou simplesmente desejam uma gulodice, encontram sempre ali uma fatia de amor.

Diariamente Ana faz, no mínimo, três variedades de bolos, de sabores bem tradicionais da sua terra natal. É o caso do bolo de fubá e goiabada, ou o de cenoura e brigadeiro, mas o mais popular é o de laranja, aliás, todos os bolos de fruta são bastante apreciados.

Ao lado dessas especialidades há ainda lugar para tarte de maçã, de limão, de doce de leite ou até banoffee, brigadeiros, brownies e, para dar descanso aos doces, não faltam os pãezinhos de queijo.
Para acompanhar, nos dias mais frios recomenda-se o cappuccino, mas importa também experimentar os sumos de frutas tropicais, como acerola, papaia ou maracujá, e ainda os batidos de morango, chocolate ou baunilha que Ana ali prepara.

Um domingo por mês há brunch, em formato buffet (18 euros, por reserva). Quiches, sopa, tostas, bruschette, carpaccio, tábuas de enchidos e queijos, e claro, muitos doces, compõem a mesa.

A decoração, à semelhança dos doces, foi criada ao pormenor, «para que as pessoas se sintam em casa, onde podem conversar toda a tarde entre uma chávena de chá e uma fatia de bolo». E até o logótipo guarda alguns significados. «Os quatro corações representam a minha mãe, as minhas filhas e eu, e ao centro tem uma cruz de Malta, que é o símbolo do meu clube no Brasil, o Vasco da Gama», ri-se Ana. Um outro amor que atravessou o Atlântico.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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