Tudo aqui foi pensado para impressionar, a começar pelo nome. O Gato Comeu-te a Língua abriu este verão e é muito mais do que uma simples confeitaria. «A intenção foi transmitir a ideia de ficar sem palavras porque gostamos de algo», explica Elsa Matos, que juntamente com o sócio, Vítor Sousa, fez nascer este novo recanto guloso na cidade. «Queremos fazer as pessoas felizes», nota Elsa, e nada melhor que uma casa cheia de doces para que tal aconteça.
Ao entrar sente-se o aroma dos crepes, de massa fina e saborosa, acabados de fazer. Estes são servidos com gelado e fruta fresca, ou em versão salgada, como a combinação figos, nozes, queijo mozarela e rúcula. Voltando aos gelados, há-os para todos os gostos, mas destacam-se os de fruta: banana, manga, frutos vermelhos e maracujá são alguns dos sabores que podem ser combinados em generosas copas, coroadas com fruta da época, numa colorida composição.
Na montra salta à vista a pastelaria francesa, dos croissants recheados às tarteletes, passando pelos éclairs. Há ainda espaço para bolos veganos, brownies e mini cheesecakes. Também há lugar para os salgados. Sopas, saladas, quiches e sanduíches estão disponíveis diariamente, assim como um seleção de petiscos com nomes de reis, rainhas, castelos e outras referências à monarquia portuguesa. Exemplo disso é a batalha de Ceuta, que dá nome ao prato de beringela e curgete recheada com carne de vitela e queijo mozarella.
A decoração divide o espaço em diversas zonas conceptuais. Predomina o aproveitamento de peças antigas, como armários, espelhos e louças, que são agora candeeiros. A sala de refeições é uma espécie de jardim – está forrada a papel de parede com folhas e papagaios coloridos e ainda plantas a pender do teto. Dá passagem para o lounge, repleto de sofás e livros. A completar a oferta da casa, o Gato até já tem uma linha de merchandise, que inclui peluches, porta-chaves e outros artigos. «As pessoas gostam de gatos», ri-se Elsa. E este promete deixar sem palavras quem aqui entra.
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