Adegas que afirmam Grândola como destino enoturístico

A eterna vila morena é também um concelho com uma geografia muito particular onde cabem 45 quilómetros de costa e praias como Comporta, Carvalhal ou Aberta Nova, uma serra, duas minas, vinhas, uma península e tantas outras coisas que valem ouro em tempo de lazer.

Muito se fala dos vinhos da península de Setúbal e de vinhos alentejanos. Entre eles, ganham um segmento próprio os produzidos na Herdade da Comporta, do Pinheiro da Cruz, do Brejinho da Costa, Serras de Grândola, Pego da Moura e Terras del Carmen. Características à parte, em comum o facto de ficarem todos no concelho de Grândola, beneficiando de um microclima com ventos e proximidade ao mar, o que os torna mais frescos e de acidez mais equilibrada.

Entre as moradas de enoturismo, destacamos A Serenada, que integrou uma unidade de charme rural com seis quartos de diferentes tipologias, piscina de rebordo infinito, salas de estar com lareira e restaurante (aberto apenas a hóspedes, mediante marcação) numa propriedade mais vasta situada na encosta oeste da serra de Grândola – e a pouco mais de dez quilómetros do mar, que se avista do seus terraços. Está há mais de três séculos na mesma família, mas não é preciso recuar tanto, basta contar que a atual proprietária, Jacinta Sobral da Silva, herdou a paixão do pai pelo vinho – ele plantou as vinhas mais antigas em 1961 e vendia vinho ao garrafão –, estudou, plantou novas vinhas em 2008 (mantendo a aposta nas castas nacionais) e está a produzir, de forma integrada e com colheita manual, vinhos surpreendentes, e sem preços proibitivos, como são o Cepas Cinquentenárias, tinto e banco, e também alguns monocasta como o verdelho e o touriga nacional. Em A Serenada, além de dormir, é possível realizar provas e comprar os vinhos, entre outras atividades.

Sem alojamento, mas aberta a visitas (apenas é preciso marcar se envolver provas com vinhos e comida) e loja, a Quinta Brejinho da Costa, em Brejinhos de Água, detém 30 hectares de vinhas (mais 20 por plantar), com castas nacionais e internacionais. Resulta de um investimento pessoal do empresário e comendador Manuel Barbeiro Costa, que se dedica ao negócio da resina. O enoturismo arrancou em 2016 e, enquanto aguardam pela autorização final que lhes vai permitir finalmente construir uma nova adega em espiral, que promete ser um marco arquitetónico na região, já dão a provar vinhos jovens mas cheios de vigor e personalidade com entradas de gama a partir dos 7 euros a garrafa e topos de gama, como o Comendador Costa, tinto e branco, entre os 30 e os 45 euros, com assinatura do enólogo Luís Camacho Simões, da família Horácio Simões.

 

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