Uma rua de memórias e sabores para descobrir em Guimarães

Centro Internacional das Artes José de Guimarães (Fotografia: Miguel Pereira/GI)
Na Avenida Conde de Margaride, que abre caminho para o centro da cidade, há espaço para a história e para a inovação. Há moradas de arte, desporto e boa comida, e até uma casa de memórias.

Este ano assinala-se o centenário da morte do 1.º conde de Margaride, ilustre vimaranense que dá nome a uma das principais avenidas da cidade. Chamava-se Luís Cardoso Martins da Costa Macedo, e foi uma das figuras mais notáveis do seu tempo, acumulando, ao longo da vida, vários títulos, distinções e cargos administrativos. Entre eles o de governador civil do Distrito de Braga e do Porto, e também de presidente da Câmara Municipal de Guimarães. Acredita-se ainda que tenha sido amigo íntimo do rei D. Luís I, que por várias vezes recebeu na sua Casa do Carmo.

A larga rua a que cede o nome tem cerca de 500 metros de extensão é uma das principais vias de entrada na cidade, chegando quase até às portas do Centro Histórico. Por isso, é também uma das mais movimentadas, num vaivém de carros e pessoas que se deslocam para lá e para cá nas suas lides diárias.

A Avenida Conde de Margaride foi também um dos palcos da Capital Europeia da Cultura, cargo que a cidade assumiu em 2012. Nesse mesmo ano, o antigo mercado municipal, instalado no cimo da avenida, foi transformado na Plataforma das Artes e da Criatividade, uma incubadora de empreendedorismo nas áreas artísticas e culturais, que veio dar nova vida a uma rua cheia de memórias.

Exposição
Até ao dia 29 de setembro está patente nos Passos Perdidos da Sociedade Martins Sarmento, a dois minutos da avenida, uma exposição de entrada livre, em homenagem ao Conde de Margaride.

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