“Uma combinação de escape game, game show japonês e uma aventura sensorial”, é assim que Joaquim Valente descreve o Banzai Challenge. Este é um dos dois primeiros jogos da Banzai, “um espaço de diversão com jogos originais”, aberto em junho, a dois passos do Mercado do Bolhão.
Este é o segundo projeto do casal Joaquim e Taís Nomi Valente que, em 2014, abriu a primeira empresa de escape games no Porto, a Porto Exit Games. O Banzi Challenge é um “live action game” dirigido para pessoas “dos 8 aos 80 anos”, que faz lembrar, segundo quem já experimentou, os Jogos sem Fronteiras ou o Nunca Digas Banzai (Takeshi’s Castle), um programa nipónico exibido em Portugal, por volta de 1994, onde os participantes japoneses tinham de ultrapassar diferentes provas físicas.
O casal, que considera este tipo de jogo uma evolução dos escape games, garante que é «único no mundo», não tivesse já experimentado os mais variados jogos de recriação pela Europa, Ásia, América e África. Depois de não terem encontrado “nada de inovador” para importar, Joaquim e Taís decidiram fazer algo de raiz. «Juntámos [na Banzai] coisas que queríamos ter nos escape games, como a pontuação e jogos mais demorados».
O resultado é uma experiência imersiva, jogada por um grupo dividido em duas equipas – os ninjas e os samurais. O jogo dura cerca de duas horas e dele fazem parte atividades que exigem o uso dos cinco sentidos, muita energia, coordenação, colaboração, destreza mental e física. As salas onde tudo acontece é completamente automática, o que significa que a pontuação que a equipa alcança no final é aquela que merece, explica Joaquim.
Além do Banzai Challenge, o casal lançou também o Banzai Bomb. Ao contrário do Challenge, este jogo exige mais concentração, capacidade de trabalhar sob pressão e menos atividade física, já que o objetivo das duas equipas participantes, que se falam através de um walkie-talkie, é desativar uma bomba.
Enquanto uma equipa está com a bomba – e pode manipulá-la – a outra equipa, que é uma espécie de “brigada de minas e armadilhas”, tem ao dispor vários manuais de desativação de bombas que, se tudo correr bem, vão dar a resposta do jogo. «É um jogo mais flexível, já que pode ser jogado em qualquer parte», nota Joaquim, acrescentando que é muito procurado por empresas para momentos de team building.
Agora a ideia é levar estas experiências para outras cidades do país e além-fronteiras.
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