Porto: Peças do mundo e designers nacionais na renovada Vicent

Na Vicent tanto se entra para descobrir artigos do Nepal e do Afeganistão, como para apreciar o trabalhos de designers nacionais emergentes.

O número 174 da Rua 31 de Janeiro já encarnou várias vidas. Pelo espaço de arquitetura inspirada pelo movimento Arte Nova, e que ostenta uma belíssima fachada em ferro fundido, de inícios do século XX, já passaram joias, chapéus, roupa contemporânea, artesanato português e, por fim, gelados. Agora, dividida em duas áreas, acolhe vestuário, artesanato e peças de decoração do mundo, numa, e criações de designers portuguesas, noutra. Este segundo espaço, chamado Vicent by scar-id, é o resultado de uma parceria com a loja portuense localizada na Rua do Rosário.

Ao leme da Vicent estão agora Jorge Matias e Manuela Serralva, que quiseram «voltar a dar identidade à loja». Assumiram um dos seus nomes mais antigos, dado por um comerciante espanhol, e deixaram a descoberto todo o interior, como é o caso do piso em madeira, muitas vezes escondido no passado.

Nos charriots, encontram-se peças de vários pontos do mundo, como os vestidos de seda provenientes da Índia, com etiqueta Vicent, ou os casacos comprados aos berberes no Sahara, da Munshi – a marca étnica da casa. Pelo meio, há peças de corte mais clássico, vindas de Itália, com a etiqueta Janelle. À roupa juntam-se diversos acessórios, malas e peças decorativas – adquiridas no Afeganistão, na Indonésia, no Nepal ou no Paquistão, e produtos portugueses como as mantas da Lãminha, as cerâmicas da Costa Nova e botas em pele da Vicent.

Ao fundo, encontra-se uma sala de ambiente minimalista, onde estão expostas peças de designers nacionais, como Carla Pontes, Beatriz Bettencourt, Cristina Real, Estelita Mendonça e Ricardo Andrez. Para breve, está a abertura de uma galeria de arte, no piso inferior, e um bar com vista para a rua da Madeira.

EXPOSIÇÕES
Há uma parede na Vicent pronta a receber exposições. Neste momento, apreciam-se os trabalhos da fotógrafa Cunha Pimentel.

 

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