Yakuza Lisboa regressa às origens com novos sabores nipónicos

Uma das salas do novo Yakuza Lisboa. (Fotografia: DR).
No novo Yakuza Lisboa, aberto dia 19 de abril no espaço do antigo Olivier Avenida, há uma estátua de um samurai, dragões em pedra, um jardim japonês, uma tela gigante sobre o balcão de sushi e novos sabores nipónicos para experimentar.

Quem entra no parque de estacionamento do hotel Avani Avenida da Liberdade, numa rua atrás da avenida, quase não dá pelo facto de o Yakuza Lisboa estar a funcionar a todo o gás atrás de uma (quase impercetível) porta de madeira. Para entrar, é preciso tocar à campainha, esperar que se abre uma pequena escotilha do lado de dentro e abram a porta, dando as boas-vindas.

O ambiente está a meia-luz e a música no volume certo para deixar fluir as conversas. Confirmada a reserva (o restaurante tem tido casa cheia desde que abriu e assim deverá continuar), dá-se de caras, logo à esquerda, com o balcão do bar em formato quadrado, com plantas suspensas; e à direita com o cenário de um jardim japonês, em que não faltam pequenas estátuas e uma iluminação cénica.

(Fotografia: DR)

Percorrendo o corredor – cujo chão é todo em mármore brilhante, assim como em todo o restaurante -, não se consegue identificar qualquer vestígio do antigo Olivier Avenida. As obras, que decorreram no período do segundo confinamento, transformaram tudo neste novo espaço, que marca o regresso da marca Yakuza às origens (depois de ter estado durante anos no Rato com o nome Yakuza First Floor), mas numa versão “pós-pandemia” e com uma lotação de 80 lugares.

Na primeira grande sala destacam-se, ao centro, arranjos florais em estruturas de ferro verticais, uma parede forrada a espelho e as mesas, dispostas à volta, com os lugares de dentro acomodados em grandes almofadões. Na sala ao lado, encontra-se o balcão de sushi onde os pratos são preparados à vista de quem se senta em cadeiras altas, ou mesmo de quem passa. Por cima, brilha uma tela gigante com a representação de uma medusa.

É deste balcão que saem os pratos japoneses do Yakuza Lisboa, muitos deles novidades absolutas. É o caso da salada de lavagante (carne de lavagante envolvida em papel arroz com manga, abacate, espinafre, cenoura, coentros, pepino e pickles de cebola); da pata de caranguejo grelhada com molho miso; do lombo de merluza no miso com salada e pickles; e do surpreendente preguinho Yakuza (wagyu sobre pão brioche com cogumelos, caviar e trufa), entre outros.

O menu, a que se pode aceder com a leitura de um QRcode na mesa, chama a atenção para os oito novos pratos, além das entradas, saladas, pratos feitos na robata (grelha japonesa), makizushi, sushi e sashimi, especiais Yakuza (servidos em duas unidades), combinados de sushi e tempuras e massas. Na carta de bebidas há vinhos, cocktails clássicos, cocktails de autor, mocktails e seleções de sake e champanhes, por exemplo.

Quem ainda tiver espaço e apetite para experimentar sobremesas, pode escolher entre mousse de Kit Kat; creme queimado de jasmim, manga e sancho; foundant de chá verde com gelado de sésamo; bolo de banana e matcha; e gunkan de ananás com gengibre, coco e hortelã – esta última podendo ser descrita como uma piña colada em estado sólido, por ser muito fresca e nada enjoativa.

Segundo o chef e empresário Olivier da Costa, o Yakuza Lisboa “é o maior investimento de sempre” nos seus 25 anos de carreira e “um passo que se impunha” com vista à internacionalização da marca, que aponta para Paris para abrir o próximo restaurante fora de Portugal. No verão de 2020, Olivier abriu o Clássico, na Costa da Caparica, e no outono abriu o Yakuza Porto, além dos que já tinha no Algarve e em Cascais. Na calha, estão mais novidades.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend