Taberna Checa, um restaurante único em Guimarães

Carlos Sampaio esteve destacado numa missão na Checoslováquia, no início dos anos 90, e as saudades da comida levaram-na a abrir um restaurante único na cidade-berço.

Várias vezes regressou Carlos, natural de Famalicão, à República Checa depois de terminar a sua missão como militar. «Para além de visitar amigos que conheci na missão, sentia falta da comida, e sempre quis trazer para Portugal um pouco da cultura. Em Portugal não havia nenhum restaurante assim», sublinha. Tomada a decisão, levou apenas dois meses até que o ex-militar, com a ajuda da sua mulher, mudasse o rumo da vida para abrir a Taberna Checa – Goulash House.

O restaurante fica no centro histórico de Guimarães, num espaço onde já funcionou um bar, com o chef Paulo Ribeiro a liderar a cozinha – Carlos foi buscá-lo à Suíça, onde há 20 anos trabalha com cozinha checa. A especialidade da Taberna é o goulash – uma broa recheada com um caldo de carne de boi, cebola e paprika – mas outros dos pratos ricos daquela país, como o Klenit Freska, uma espetada mista com batata e salada, ou o Klenot Kure, uma broa recheada com frango e uma mistura de legumes. E para quem não comer carne, a carta sugere um goulash vegetariano.

Os hambúrgueres artesanais são outro prato forte da casa, com 200 gramas de novilho ou picanha, e Carlos Sampaio decidiu apostar, agora que a Taberna Checa já leva uns meses de porta aberta, nas carnes grelhadas portuguesas. Daí a carta ter um naco de alcatra servido com queijo da Serra ou puré de bata doce e molho de ameixa. «A variedade de bifes é um ponto em comum entre a cozinha checa e a portuguesa», assinala o dono da Taberna.

A carta de bebidas tem mais de quarenta referências, incluindo as cervejas Gulden Draak e a checa Pilsner Urquell, esta considerada a primeira do género em todo o Mundo, que têm sido as preferidas dos clientes. «Também temos uma cerveja artesanal de chocolate e procuramos valorizar as marcas locais, como a Letra ou a Alma», refere Carlos Sampaio. Além da comida, a decoração procura também criar um ambiente daquele país da Europa central, com as paredes pintadas de azul e cinzento, cores características das tabenas da República Checa.

O que muda é a vista. «O único aspeto que difere desta para as originais é que as checas são construídas em caves. Aqui preferimos as janelas amplas, que combinam bem com o ambiente histórico do exterior», diz Carlos. E assim Guimarães também combina com goulash.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

Leia também:

A rua que é a coluna vertebral de Guimarães
No Porto há uma rua urbana com jeitinho de aldeia
Os queijos do mundo chegaram a loja de Guimarães




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend