Marvila: o que visitar no bairro de Lisboa que está na moda

Percorra esta fotogaleria para conhecer alguns dos espaços obrigatórios em Marvila.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

Fábrica Braço de Prata

A toponímia é o primeiro indício da antiga utilização do edifício que hoje é centro cultural, com salas para concertos de música, exposições e oficinas, isto sem esquecer o bar, o restaurante e a livraria que mais tarde fecha em Lisboa, apenas às 04h00 da manhã.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Sweet Art Museum

Uma piscina de marshmallows, salas dedicadas a chupas gigante ou gelados chegam a Marvila a 31 de maio. Trata-se de um novo museu pop-up, o Sweet Art Museum, que irá percorrer várias cidades portuguesas depois de uma temporada na capital.

Café com Calma

Foi um dos primeiros novos espaços a abrir nesta zona da cidade, em 2015. Na decoração há móveis da casa dos avós da proprietária, candeeiros com a iluminação certa e um balcão de mármore antigo. Além do espaço, também o menu de almoço é apelativo, a 8,50 euros. A carta fixa tem ainda massa fresca, saladas e hambúrgueres a preços simpáticos. O brunch acontece todos os sábados e custa 15 euros.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Damage Inkorporation

Sérgio Ricardo é tatuador desde há seis anos e juntou-se aos responsáveis da conhecida Barbearia Oliveira para proporcionar um serviço 2 em 1 no mesmo espaço. Nesta loja, é possível fazer uma tatuagem, cortar o cabelo, fazer a barba e ainda beber um café ou até comer uma tosta na pequena cafetaria ali instalada.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Heterónimo Baar

Em «flagrante delitro», assinou Fernando Pessoa numa fotografia enviada a Ophélia, em que surgia a beber um copo de aguardente na «taberna do Abel». O poeta referia-se a Abel Pereira da Fonseca, cujos antigos armazéns de vinho receberam, no início deste ano, um novo inquilino, o Heterónimo Baar de Chakall, com ligação à pizaria Refeitório do Senhor Abel, também do cozinheiro argentino.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

Aquele lugar que não existe

O segredo é a alma do negócio e este restaurante leva o provérbio à letra. No interior, é pedido aos clientes que não partilhem as fotografias do espaço e até as possíveis reportagens sobre o projeto são recusadas, educadamente. Faz tudo parte da filosofia de Aquele lugar que não existe, onde até a decoração (muita em madeira) está constantemente a mudar. Garantido só mesmo as especialidades da casa: pizas com «sabores exóticos», diz o gerente, e comida de inspiração indiana.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

Capitão Leitão

Pelo bar Capitão Leitão passam vizinhos, casais mais velhos, mas também famílias, porque a música permite agradar a vários géneros. Por enquanto, só se petisca, mas a carta de bebidas é bem variada e tem inclusive um cocktail para a ressaca.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

Dois Corvos

A Dois Corvos foi a primeira do atual trio de cervejeiras a chegar a Marvila, em 2014, e desde a abertura já criaram oitenta estilos diferentes, a maioria dos quais foi passando pela taproom, um bar com vista para a fábrica, onde se pode assistir à produção, mas também experimentar os vários tipos de cerveja, que brotam de doze torneiras. Para acompanhar há boas propostas de comida, como focaccie, pizas e tábuas.

(Fotografia de Fernando Marques)

Vertigo Climbing Center

O armazém de pé-direito alto não é grande, mas a forma como está montado o circuito de escalada permite que estejam lado-a-lado participantes de níveis distintos. Além disso, os percursos mudam constantemente para garantir que nunca há monotonia nos praticantes. Estes podem ter aulas avulso, em grupo ou adquirir passes livres.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Dinastia Tang

Em 2014, estava ainda Marvila sossegada, quando os armazéns da Sociedade Comercial Abel Pereira da Fonseca começaram a transformar-se na Dinastia Tang, um restaurante tradicional chinês. Sem gatos da sorte dourados, carta distinta para ocidentais, e com uma decoração que ajuda a encurtar a viagem até ao Oriente. O menu contempla uma visita às províncias de Cantão, Jiang Su, Pequim e Sichuan, com os respetivos pratos: dim sums, robalo agridoce, porco suzhou, o tradicional pato à Pequim e, na última, os picantes da zona mais ocidental da China.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

El Bulo

Chakall conta que já tinha o bairro da zona oriental da cidade em vista, desde uma visita durante a Expo 98'. Volvidos muitos anos, cumpriu a promessa e abriu nos armazéns de vinho da antiga Sociedade Abel Pereira o El Bulo. As paredes são coloridas, tal como os cocktails que saem do balcão, e a cozinha tem inspirações do mundo, mas honra sobretudo as carnes argentinas. É frequente haver música ao vivo.

(Fotografia Diana Quintela/GI)

A Concha

É quase uma instituição do bairro, com mais de 60 anos, e gerida por dois Antónios, antigos empregados. Elogiam a «gente nova» que chegou nos últimos anos ao bairro e até pensam ter menus em inglês para que no futuro os turistas possam escolher entre as tiras de choco frito, os jaquinzinhos ou o cozido à portuguesa, disponível à quarta-feira. Sexta é dia de leitão e o bitoque com molho especial da casa pode provar-se diariamente, ainda que a grande aposta seja no peixe.

(Fotografia de Diana Quintela/ Global Imagens)

O refeitório do Senhor Abel

«Sentia a falta de uma pizaria nesta zona, então pedi ajuda ao melhor pizaiolo». Chakall não poupa elogios a Roberto Mezzapele, o italiano responsável pelas pizas sicilianas do novo Refeitório do Senhor Abel, que fica mesmo ao lado do El Bulo, e que tem ligação ao bar de Chakall, Heterónimo Baar. As pizas são artesanais, feitas com massas maturadas entre 36 e 48 horas.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Collectors Marvila

Enquanto a construção do condomínio de luxo Prateato não avança, este armazém de 3 mil metros quadrados é um paraíso para colecionadores e artistas. Por lá encontram-se peças de mobiliário antigas do Vintage Department, mas também outras marcas, designers e ateliês, como o de Joana Astolfi.

(Fotografia DR)

Spot Real

O primeiro centro indoor exclusivamente dedicado ao parkour abriu há dois anos em Marvila e está tanto aberto à comunidade desportiva que quer treinar manobras elaboradas, como a leigos na matéria e até a festas de anos. Há treinos avulso, indicados para quem tem experiência e aulas semanais, para crianças a partir dos 7 anos, jovens e adultos.

(Diana Quintela/ Global Imagens)

Underdogs

É a galeria mais afastada do circuito de arte de Marvila - que já se associa à Rua Capitão Leitão, onde estão Baginski, Francisco Fino e Múrias -, mas o seu nome é talvez o mais sonante. Tem como fundadores a francesa Pauline Foessel e Alexandre Farto, o artista de arte urbana conhecido por Vhils.

(Fotografia DR)