Lisboa: o salmão e o bacalhau do Alasca chegaram ao Okah

Este é o prato de salmão selvagem do Alasca. (Fotografia: DR)
O restaurante Okah tem uma nova carta, pela equipa do chef Luís Barradas, com salmão e bacalhau selvagens do Alasca, ostras do Sado e outros tesouros imperdíveis. E uma vista única para o Tejo.

Das mãos do chef setubalense Luís Barradas só se pode esperar maravilhas no que respeita à gastronomia marítima. Altamente conhecedor do pescado e marisco portugueses, é com eles que faz questão de trabalhar nas cozinhas por onde passa, e a do Okah Restaurante & Rooftop não foi exeção.

Sentados com vista para o Tejo e para os contentores do Porto de Lisboa – que não por acaso se “transpuseram” para o terraço do LACS, onde o Okah abriu há um ano -, encontra-se agora uma carta mais “do mundo”, e menos exclusiva da Ásia. Vários pratos refletem influências de países onde os portugueses passaram.

O sunomono do Sado é um dos melhores exemplos. De aspeto delicado e sabor avinagrado como a receita original japonesa, é feito com salmonete, gambas, algas, ostras do Sado, camarinhas, pepino doce e salicórnia. Os peixes variam na composição dos pratos, e querendo o mar dar robalo, Luís Barradas faz também um sashimi, niguiri com pimento e tacos de carapau picado.

O restaurante nasceu dentro destes contentores com vista para o Tejo. (Fotografia: DR)

Esta filosofia de trabalhar cada peixe individualmente – selecionando-os à priori com base na sua sustentabilidade e época – estende-se aos preparados de sashimi, que podem ser de salmonete, carapau, sardinha, cavala, fataça e até vieiras, entre outros. Um aperitivo para provar as peças de sushi.

Para comer sozinho – “ou não”, como sugere Okah – destacam-se dois pratos que nos levam às águas frias do Alasca: salmão selvagem com puré de funcho e bacalhau negro com curgete, cenoura, beringela e pack choi. “Somos o primeiro restaurante em Lisboa a vender salmão selvagem do Alasca, de pesca sustentável”, realça Estela Lima, diretora de operações do Okah Restaurante & Rooftop. Nas carnes, menção para o tenro tataki de novilho.

O sushi também faz parte da carta do Okah. (Fotografia: DR)

Por fim, honra seja feita às sobremesas. A de suspiros e pêssegos assados com mel trufado e rosmaninho perfuma a mesa e liberta sorrisos. Já os três tristes brulés (sésamo, chá verde e yuzu) são tudo menos tristes: adoçam a experiência e dão vontade de voltar a este terraço de contentores. Uma metáfora de como a partir dali se pode viajar pelo mundo.

 

Menu executivo
Existe um menu executivo novo a cada duas semanas. Inclui entrada, prato, água, bebida e
cone de coco doce queimado com café. Custa 14,50 euros.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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