Comer, beber e comprar na nova casa de luxo de Lisboa

Em vez de um, Paula Amorim, fundadora da cadeia Fashion Clinic e do JNcQUOI, optou por ter dois restaurantes no espaço multimarcas de luxo que abriu na Avenida da Liberdade. Num e noutro, as ementas cruzam-se e a cozinha é assumidamente para o dia-a-dia com doses generosas.

São três andares no edifício histórico do Teatro Tivoli BBVA, em plena Avenida da Liberdade, com uma arquitetura impactante do catalão Lázaro Rosa-Violán, organizados para proporcionar, ao longo de todo o dia, diferentes experiências de comer, beber, comprar e viver a lisboetas e visitantes.

O projeto deve-se a Paula Amorim, fundadora da cadeia Fashion Clinic e do JNcQuoi, que contou nesta empreitada com a cumplicidade do marido, Miguel Guedes de Sousa, CEO do Grupo Amorim Luxury e neto de Frederico Lima Mayer, o empresário que fundou o cineteatro. Ao longo de 25 anos, Paula Amorim fez da multimarcas Fashion Clinic uma referência nacional e internacional, com um pé cada vez mais firme no segmento de lifestyle, pelo que achou ser este o momento certo para se lançar em algo maior que junta a roupas, perfumes e acessórios de luxo (alguns em exclusivo para o território nacional) a restauração e, num futuro próximo, hotéis.

A experiência de Miguel Guedes de Sousa foi fundamental para desenvolver o JNcQuoi, que poderá vir a ser replicado noutros pontos do país e do estrangeiro. Com duas entradas (uma pelo número 182, abertura às 10h00 horas e outra pelo número 184, às 12h00), o horário foi muito pensado em função dos dois restaurantes que existem no espaço, ambos a cargo do chef António Bóia (ex-Four Seasons Hotel Ritz Lisboa).

Na carta destacam-se as ostras algarvias ou o hotdog de lavagante em pão de brioche

No piso 0 fica o Delibar, onde não só é possível comer ininterruptamente do pequeno-almoço à ceia (está aberto de segunda a quinta entre as dez e a meia-noite, mas vai até às duas da manhã à sexta e sábado) como comprar tudo aquilo que é servido (produtos selecionados a dedo que representam o melhor independentemente da sua origem, mas destaque para os vinhos, azeites e compotas nacionais), admirar a adega climatizada a 18 graus (com edições limitadas e champanhes raros) ou deixarmo-nos tentar pelo balcão da Ladurée – um aperitivo para o salão de chá que vai abrir na loja feminina da Fashion Clinic do Tivoli Forum.

A cozinha é assumidamente confortável, com doses generosas e pensadas para o dia-a-dia, com um preço médio que ronda os 35 euros no Delibar e 50 euros no restaurante, que funciona a partir das 12h00 no piso 1 e foi decorado a partir dos frescos originais com uma réplica em tamanho real do esqueleto de um velociraptor e referências à história teatral do lugar.

Os dois espaços podem servir propósitos e públicos diferentes, mas para descomplicar ao máximo foram criadas três cartas (uma JNcQuoi, outra Ladurée e outra de sobremesas da casa) que estão disponíveis quer num quer outro. Na prática, destaquem-se sugestões como as ostras algarvias, o hotdog de lavagante em pão de brioche e acompanhado por salada, as plumas de porco ibérico que vêm servidas com batatas fritas e grelos bem apaladados ou ainda, no capítulo dos doces, os pastéis Mey Hofman, que se desfazem na boca e quase não pesam na consciência.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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