Imagem do dia: a tasca que é um templo para petiscar

Tasca do Açougue Montalegre
Uma casa generosa nos pratos e nos petiscos. (Fotografia: Gonçalo Delgado/GI)
Em Montalegre há uma tasquinha em que a madeira e os produtos de primeiríssima qualidade da região transmontana são a imagem de marca da casa. Uma sugestão para passar um bom bocado nesta época que já vai ficando fria.

Alheira, sangueira e chouriça é um belo trio para começar. Tudo caseiro, tudo produzido na casa de Rui Madeira – e fumado com lenha de carvalho nos dias frios de inverno. A Tasca do Açougue, em Montalegre, é, por todas as perspetivas, uma homenagem ao bom gosto transmontano. São os enchidos e é a posta de vitela, é o bacalhau e o polvo, as espetadas, as batatas, as couves, até o pão. Uma casa generosa, nos pratos e nos petiscos. É difícil não sair daqui saciado. Fica no centro histórico da vila, mesmo junto ao castelo, tem paredes de pedra enfeitadas com quadros originais do pintor António Alijó.

Uma enorme lareira aquece o ambiente com fogo rente ao chão, como mandam as regras em Trás-os-Montes. A Tasca do Açouge é um tesouro gastronómico de Barroso, uma das mais belas regiões do país. Vale bem a pena planear uma visita, e sobretudo do Natal à Páscoa, quando a neve enche a paisagem e as panelas se enchem de fumeiro. É que está a chegar uma época preciosa nestas terras: a do cozido barrosão.

Para complementar a visita, a sede do Ecomuseu do Barroso fica do outro lado da rua e é a porta para a descoberta de uma região ampla, rica em memórias, tradições e vivências.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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