Chegou a Lisboa há quase duas décadas, então como ponto de passagem para seguir para Espanha, mas apaixonou-se pela “segurança e bom clima” da capital e acabou por ficar. Cá, Cleber Costa estudou Gestão e continuou a traçar caminho na área da restauração – onde já se movia em São Paulo, onde nasceu -, passando por moradas como o Meninos do Rio e o Nood.
O Boteco Dona Luzia, batizado em homenagem à mãe de um dos três sócios, surgiu depois, em 2019 no Saldanha, e mais recentemente com uma segunda morada na Penha de França. “A ideia foi criar um local nostálgico que lembrasse a comidinha da avó, da tia”, com um ambiente intimista e “a forma de receber brasileira”, explica Costa.
Na nova morada, o boteco vive-se em todas as fases do dia, do pequeno-almoço ao menu de almoço (nos dias úteis, a 7,50€ e 8,90€ com combinações diferentes), petiscos e bebidas à tarde e jantar, a preços acessíveis a todos. Na carta, cabem clássicos como a moqueca de pescada ou tamboril (12,50€), a piscar o olho a Minas Gerais e à Bahia, com molho de leite de coco e azeite de dendê; a feijoada tradicional e a versão vegetariana, com seitã (12,50€); a picanha na pedra (15,10€); ou o picadinho de novilho com batata, arroz e feijão.
Nos petiscos, mantém-se a aposta na tradição, com pão de queijo (5,35€, três unidades), coxinhas de frango e veganas (5,55€, três unidades), mandioca frita ou dadinhos de tapioca com geleia de pimenta (5,95€, cinco unidades). Bolo de brigadeiro e o pudim da casa, com ovos, leite condensado “e alguns truques secretos” rematam a refeição de forma doce. Tal como os finais de tarde e noites, animados às segundas, sextas e sábados com música ao vivo, para apreciar na esplanada ou no interior, onde reinam as cores do Brasil, com paredes em amarelo e o verde representado nas plantas e nos papéis de parede com temática amazónica.
Longitude : -8.2245