Cais da Gávea: comer peixe e marisco em frente ao Sado

É grande a esplanada que se abre ao rio no novo restaurante a caminho das praias da Arrábida. À pedra chegam peixe e mariscos frescos. A beleza da paisagem faz o resto das delícias.

Nuno Silva prefere não romantizar a história por detrás do Cais da Gávea, aberto há poucos meses ao lado do também novo Eco Parque do Outão. Simplesmente faz questão de apontar para o cenário que está à vista de todos: o Sado, o arvoredo da serra, as torres de Troia ao fundo e em primeiro plano os barcos ancorados. Há planos para se instalar ali um ancoradouro, mas por enquanto o caminho faz-se a pé por um piso em deck que desemboca numa grande esplanada, com mesas concorridas, em que se pode almoçar, petiscar e jantar com vista para o rio.

Foi este cenário e a certeza de encontrar um clima mais quente e estável que levaram Nuno até Setúbal. Em Peniche, de onde é natural e onde geriu vários restaurantes, o tempo frequentemente ventoso, nublado e húmido levava-o sempre a brincar com a conhecida expressão «pode ser que [o céu] abra». A Arrábida deu-lhe bom tempo, enquanto o peixe, esse, continua a ir buscar à terra-natal: sardinha, robalo, dourada, sargo e cherne, entre outros, para grelhar.

A aposta forte é também nos pratos de marisco, ou não fosse o Cais da Gávea uma marisqueira. Há camarão «ao alhinho», mexilhão de cebolada e salada de polvo entre os petiscos, antes de se iniciar a refeição ao gosto de um salmão com molho de maracujá ou atum braseado. Bacalhau assado, polvo à lagareiro e linguini nero são outras das opções, além das mariscadas tradicionais. Em matéria de vinhos, a escolha recaiu sobre duas dezenas de referências de produtores da península, cujas vinhas são também abençoadas pelos ares marítimos. Frescura no prato e no copo.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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