6 doces alternativos de Natal para provar em Lisboa

Seis sugestões de bolos de Natal que marcam pela diferença, e que podem ser provados em Lisboa e arredores. Veja as imagens na galeria.

Leitaria da Quinta do Paço

Pinheiro de Natal
Quando o sonho é transformar um ícone de Natal em bolo o cenário pode complicar-se, mas a portuense Leitaria da Quinta do Paço soube dar-lhe a volta, criando um pinheiro de Natal digno de constar na mesa de doces da consoada (custa 7,50 euros, dá para 3 a 4 pessoas e só está disponível por encomenda). «O pinheiro é constituído por dois anéis de massa choux. O maior é recheado com crocante de chocolate negro e o do meio com crocante de chocolate branco. Depois leva uma bola de profiterole, também de massa choux, a rematar, recheada com chantilly», descreve Alexandra Sotto Maior, diretora de marketing da Leitaria. Depois, o pinheiro é regado com chocolate negro e branco e decorado com groselhas e confetes comestíveis. «Para as pessoas conseguirem provar na loja e perceberem os sabores, criámos a bola de chocolate» (1,80 euros) – continua a porta-voz da marca -, recheada com chocolate branco, preto e chantilly. O mesmo que é feito desde 1920 pela Leitaria da Quinta do Paço e que deu fama à casa até hoje.

 

Rice Me
Bolo Rei sem glúten
O selo «sem corantes nem conservantes» aplica-se a este bolo rei do restaurante Rice Me, mas nem por isso ele terá menos sabor que os demais feitos tradicionalmente. Na verdade, é uma opção mais saudável por ter baixo teor de açúcar e dispensar corantes e conservantes, além de ser adequado a celíacos por ser feito com farinha de arroz e trigo sarraceno biológico. Quem quiser ter este bolo de Natal na mesa da consoada tem de o encomendar, podendo nesse momento escolher também as frutas cristalizadas preferidas, que são feitas no Rice Me a partir de fruta da época, sem corantes nem conservantes. A vantagem? Não pesa na consciência.

 

Mami Organic Food
Rabanada no Forno com Amêndoa Biológica
Se continuam a ser calóricas? Afirmativo. Ricas em hidratos de carbono? Também. Afinal, não deixam de ser sobremesas feitas de pão. Mas ninguém pode negar que estas rabanadas do Mami são uma opção melhor para comer no Natal. A receita é do chef pasteleiro Francisco Pavia e é feita com pão brioche, farinha e açúcar orgânico. Cada rabanada é embebida numa calda baunilhada com citrinos e coberta por um creme de amêndoa biológica e polvilhada com o mesmo fruto seco laminado, antes de seguir caminho até ao forno. Para grandes encomendas há que reservar com 24 horas de antecedência, mas quem passar pelo Mami pode sempre encontrá-las na zona da cafetaria. Cada uma custa 1,30 euros.
Além das rabanadas de amêndoa, este novo restaurante saudável da cidade tem ainda outros doces natalícios orgânicos – bolo rei, lampreia de ovos, toucinho do céu, trouxas de ovos, tronco de natal com chocolate 70% e pão de rala de queijo de mel.

 

Go Natural
Bolo Rei de espelta
À primeira dentada ninguém diria que este bolo rei sofre de falta de açúcar e que não leva ovo, leite nem óleo de palma. O interior é fofo, tal como manda a tradição, e a parte de cima crocante graças aos frutos secos e à fruta desidratada biológica que o compõem. Os restantes ingredientes principais são a farinha de espelta, uma alternativa ao trigo, que promete deixar os mais gulosos saciados durante mais tempo – assim evitam-se comer três fatias de uma vez só. É o segundo ano consecutivo que está à venda nos supermercados do Go Natural, em três tamanhos diferentes. O mais pequeno, de 120 gramas (2,49 euros), encaixa bem na mesa das famílias mais pequenas ou que não apreciam o bolo natalício. O tamanho médio é de 450 gramas (6,99 euros) e o maior, de 950 gramas (13,99 euros) só se faz por encomenda. Além desta doçaria sem açúcar de cana e lactose, o Go Natural tem ainda cabazes saudáveis para oferecer nesta quadra. Existem de vários tamanhos, para várias carteiras, mas quase todos incluem chocolate e vinho biológico, frutos secos, crackers, um doce sem açúcar refinado e vêm numa linda cesta, que pode ser reciclada para outros fins.

Doce Camélia
Mafarrico
É um bolo típico de Mafra, criado como uma alternativa à doçaria conventual, e é um campeão de vendas na pastelaria Doce Camélia, no centro da vila, por estes dias. A procura tem aumentado ao longo da última década e atinge o pico de popularidade na época festiva. «Na véspera de Natal, vendemos dois mil mafarricos», explica Sónia Abel, proprietária.
Na prática, é feito com massa de bolo-rei, à qual se adiciona depois gila, doce de ovos e canela. O resultado é um bolo húmido e pouco enjoativo, com mais frutos secos do que cristalizados. Apesar da sazonalidade, o mafarrico fabrica-se o ano todo, mas numa versão mais pequena, e vende-se à unidade. «Ótimo para acompanhar o café», remata a gerente. As azevias de maçã e batata doce e as já clássicas queijadas Camélias (amêndoa e pinhão) são boas propostas para quem queira provar outras especialidades.

 

Toca da Raposa
Cocktails de Natal

O Natal é época de renas, mas estes cocktails de autor alusivos à época festiva são obra de raposa. No mesmo ano em que abre o seu primeiro bar, junto ao Largo do Carmo, Constança Raposa Cordeiro recebe dezembro com uma renovada carta alusiva ao Natal. Mantém-se a aposta da bartender no produto nacional e sazonal, assim como nos destilados, infusões e fermentações.
Um dos novos destaques do bar onde todos os cocktails têm nomes de animais é o Burro. Junta licor de bolo-rei, resultado de ter sido cozinhado em banho-maria com vodka, filtrado e adicionado açúcar. A este licor junta-se por fim uma mistura de whisky com manteiga e uma espuma de cerveja IPA.
No bar do Chiado, que tem promoções às sextas, entre as 18h00 e as 22h00, com todos os oito novos cocktails a 5 euros, as festividades não se ficam por aqui. Na nova carta estão o Duende, com bolacha-Maria, hortelã e natas; o Polvo, com aguardente de ananás e cereja em calda; ou o Peru, que leva brandy de bolota com sumo de laranja e porto tawny; por exemplo. A própria Rena, claro está, também lá está, à base de figo, noz e tónica.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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