Há parcerias cervejeiras e rock na nova tap room do Porto

No centro do Porto abriu em dezembro a tap room da Colossus, fábrica com três anos (e muitas histórias) que quer ser um ponto de encontro para apreciadores de cerveja e de rock.

Após três anos a produzir cerveja, a Colossus abriu ao público uma tap room, espaço na fábrica onde estão disponíveis à pressão as suas cervejas. «A ideia era esta desde do início», conta João Oliveira, cervejeiro que criou a empresa e a marca que se tornou rapidamente conhecida no universo das artesanais portuguesas.

Em dezembro, e depois das obras que dotaram a fábrica de condições para uma maior produção, abriu finalmente as portas. A fábrica encontra-se no centro da cidade, mas não na zona mais movimentada da Baixa, o que não impede que seja frequentada por turistas e curiosos, além, claro, da comunidade cervejeira.

O nascimento da Colossus e desta tap room estão marcados por várias peripécias. E João é sempre o protagonista. Primeiro, aprendeu a fazer cerveja enquanto recuperava de um acidente. Depois, outro acidente deixou-o algum tempo parado e com vontade de pegar novamente na motorizada e fazer uma viagem «cervejeira» por Portugal. Foi isso que fez quando ficou bom, mesmo antes de abrir o bar.

«Quis fazer parceria com vários cervejeiros enquanto passeava», diz João.

Passou pela Musa, de Lisboa, com quem produziu a Dino NEIPA. No Algarve, fez uma Watermelon Wheat Ale (cerveja com um delicado aroma a melancia), em colaboração com a Dos Santos. Com a alentejana Barona fez nascer uma Pennyroyal Titan APA (uma American pale ale de poejo). Ainda passou pela Bairrada para trabalhar com a Luzia. De regresso ao Porto, produziu uma com a Levare, a fábrica de cervejas e restaurante perto da Praça da Batalha. Algumas delas já foram lançadas e podem ser encontradas na tap room, pois vão rodando com as clássicas da marca – Adamanteia (uma witbier ligeiramente fumada), a Wonderlust (imperial IPA) e a Vasco (imperial stout).

Quando regressou da produtiva viagem, «era urgente» abrir o bar, enquanto a renovada fábrica estava a preparar-se para começar a produzir. E quase tudo foi feito por ele e pelo seu colaborador José Correia: o balcão de madeira e as paletes nas paredes, que querem ir preenchendo com revistas e livros dedicados ao tema. Uma guitarra encostada no canto, está disponível para quem quiser tocar. A ideia é mesmo essa: ser um ponto de encontro para apreciadores de cerveja e de música, com snacks a acompanhar.

A primeira cerveja a sair da renovada fábrica foi lançada quinta-feira passada – Catraio 4.0 brut IPA – para celebrar o quarto aniversário do Catraio, o primeiro bar de cervejas artesanais da cidade.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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