O projeto Motorcycleboy, criado em 2015, foi pensado por Frederico Arouca como um hostel que respondesse às necessidades dos motociclistas que viajam até Lisboa, com ou sem mota. A diferenciação dos restantes hostels não vem só da paixão de toda a equipa pelas duas rodas, em especial pelo segmento café racer. Vem também da decoração do espaço com motivos ligados ao universo das motas clássicas e dos serviços. No Motorcycleboy pode-se alugar motas. Clássicas, claro está. E existe ainda a possibilidade de organizar pequenos passeios de mota, com ou sem condutor pelas zonas da Grande Lisboa.
Frederico Arouca revela que as portas do hostel estão abertas a todos. «A realidade é que o público-alvo inicial eram os motociclistas, mas atualmente é frequentado por um público mais diverso». Além de camarata com cinco camas, o hostel conta com três quartos duplos e um triplo.
O projeto Motorcycleboy inclui também uma loja onde se vendem produtos clássicos e neoclássicos. «Temos capacetes, blusões, bonés, porta-chaves, tudo para o motociclista que se identifica com a simplicidade que os anos 1960/70 representavam», e afirma, «não vendemos nem iremos vender interfones para os capacetes. Para nós, andar de mota é um momento de introspeção e de comunhão com a natureza, sem mais distrações.»
Outro dos serviços deste projeto é o espaço da oficina que tanto serve para fazer pequenas adaptações ou instalação de acessórios em café racers como para transformar motas a pedido de clientes. «Neste momento, estamos a acabar uma Goldwing 1100, uma CB250k2 e uma BMW R45 enquanto fazemos pequenos projetos de adaptação de bancos, guarda-lamas, conta-quilómetros ou sistemas elétricos completos».
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