Moda, loiças e acessórios: cinco novas lojas no Porto e Matosinhos

Tuwaterra. (Foto: Artur Machado/GI)
Da moda aos acessórios, cerâmicas e artesanato, estas são cinco novas lojas para conhecer e visitar no Porto e em Matosinhos.

Aguda Handmade, Porto

Acessórios feitos para durar

Carteiras e cintos em eco-leather e feltro produzido com garrafas de plástico recicladas, fazem parte do leque de peças da Aguda Handmade, que acaba de abrir o primeiro espaço na Rua do Rosário.

Foi na Rua do Rosário, morada para “diversas galerias de arte e lojas de moda menos convencionais”, que Carlos Faria, explica, decidiu abrir o primeiro espaço da Aguda Handmade. O designer, que trabalhou mais de 20 anos na indústria têxtil e de marroquinaria, viu-se sem emprego durante a pandemia, mas aproveitou o momento para avançar com o projeto que há tanto ambicionava. Na verdade, desde 2013, ano em que criou a marca, em jeito de homenagem à Praia da Aguda, onde costuma colher “inspiração para trabalhar”.

Os primeiros lançamentos da Aguda Handmade foram as carteiras de ombro e à tiracolo, e os cintos, mas para futuro também está previsto a marca ter peças de roupa em algodão orgânico e calçado.

O novo espaço fica situado na Rua do Rosário. (Fotos: Igor Martins/GI)

Carteiras e cintos em eco-leather e feltro produzido com garrafas de plástico recicladas fazem parte das peças da loja.

Quanto às atuais peças, são desenhadas e produzidas pelo designer, em eco-leather (um material resistente e durável, à base de poliamida e poliuretano) e Pett (feltro produzido a partir de garrafas de plástico recicladas), em cores como preto, vermelho, camel, rosa ou azul-marinho. O efeito entrelaçado das carteiras é um dos detalhes mais marcantes, e foi baseado nas experiências de Carlos durante o curso de Design Têxtil de Tecelagem, quando percebeu que as técnicas aprendidas podiam ser aplicadas a outras peças. O cruzamento das tiras permite dispensar as costuras e fazer quase tudo à mão.

A premissa da Aguda Handmade é criar peças para durar, pelo que a marca se encarrega de resolver possíveis problemas e responsabiliza-se pelo desmantelamento dos produtos se não houver conserto.

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Donoma, Porto

Roupa portuguesa para toda a família

A qualidade e a exclusividade são as principais caraterísticas das quatro insígnias nacionais presentes na Donoma, uma loja com propostas para mulher, homem e criança.

As peças das marcas Kanoa, Ozalée, Luccro e Musaia preenchem as paredes da Donoma, que pretende ser um destino com vestuário de qualidade para mulher, homem e criança, adaptado a diversas ocasiões, facilitando assim as compras em família. Transversal a todas as insígnias é o design e o fabrico português, bem como um estilo casual-clássico, que se traduz em tons neutros com alguns apontamentos de cor, consoante as tendências, faz saber Débora Ribeiro, designer das marcas.

A oferta da Kanoa inclui peças casuais para mulher e criança, como blusas, “bodies”, malhas, calças de ganga, saias, casacos e sapatos em pele. Já a Ozalée, dirigida ao mesmo público, oferece roupa de cerimónia, de onde se destacam os vestidos de lantejoulas. A Luccro baseia-se no vestuário masculino, apresentando fatos, camisas e casacos, e a Musaia reúne várias sugestões de roupa de praia feminina, que serão lançadas em breve na loja.

A Donoma é uma nova loja de roupa para mulher, homem e criança. (Fotos: Rui Oliveira/GI)

A loja fica situada na Rua de Mouzinho da Silveira.

Outro ponto distintivo da Donoma – uma sigla para “Doing Noble Masterpieces” – é a aposta na “slow fashion”, traduzindo-se em duas grandes coleções por ano, cujas peças, confecionadas em fábricas do Norte do país, vão sendo lançadas progressivamente; e na exclusividade, com cada artigo a ser fabricado em apenas 50 unidades, por vezes, até menos.

Como complemento ao vestuário, encontram-se as peças de bijuteria da Luza, que apresenta uma linha de design próprio, fabricada em Santo Tirso, com referências bem portuguesas, como a cortiça e a andorinha.

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Hanami Studiolo, Matosinhos

Peças étnicas para o corpo e para a casa

Kimonos, vestidos e echarpes são algumas das peças artesanais vindas da Índia e expostas da Hanami Studiolo, uma loja onde se valoriza a cor e os padrões.

Quem entra na Hanami Studiolo é recebido com um arco-íris de tons, que se estende desde as paredes forradas com papéis de parede floridos, até às peças de vestuário de cores garridas e padrões alusivos à Natureza ou tie-dye.

A Hanami Studiolo não é uma marca recente, mas desde o final do ano passado ocupa uma nova localização em Matosinhos, depois de ter saído do Centro Comercial da Foz, pouco antes da pandemia ter começado.

Peças artesanais da Índia fazem parte do Hanami Studiolo. (Fotos: André Rolo/GI)

Hanami é uma das mais recentes lojas de Matosinhos.

A abertura na Rua Tomaz Ribeiro foi um regressar à cidade que acolheu a primeira loja de Ana Vasconcelos, há cerca de 40 anos. Começou por vender prendas, mas ao longo dos anos especializou-se em artigos étnicos, para o corpo e para a casa, fazendo uma seleção “muito à medida do que não se encontra por aí”. Já era assim na Foz, onde fidelizou clientela ao longo de 17 anos, e é assim em Matosinhos, onde num pequeno e bonito espaço reúne delicadas echarpes em seda com um bordado tradicional indiano chamado “kantha”, vestidos em algodão, blusas com padrões desencontrados, saias, saris e kimonos, cestas, bolsas em pele, chapéus e bijuteria, como colares e pulseiras. Muitas das peças expostas nas cruzetas – nepalesas e revestidas de feltro colorido – são indianas, produzidas manualmente e irrepetíveis.

Além do vestuário, a Hanami também vive de artigos de decoração, igualmente cheios de cor, caso dos espelhos para pendurar com berloques à volta, dos tapetes de trapo em vários tamanhos e das taças e canecas com motivos de peixes.

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Tuwaterra, Porto

Cerâmicas portuguesas e artesanato africano

Joana Gagean juntou na sua Tuwaterra peças de cerâmica, têxteis e “babouches” feitos por cá, artesanato vindo de África e ainda o trabalho de artistas.

A Tuwaterra, na Rua do Barão de Forrester, é uma espécie de “paraíso” da cerâmica, onde dezenas de peças vindas de fábricas em Aveiro, Barcelos, Caldas da Rainha e Alcobaça, preenchem prateleiras e uma mesa enorme em madeira no do espaço.

Joana Gagean herdou este gosto dos pais, que começaram a trabalhar com cerâmicas há bastante tempo. Há cerca de quatro anos, decidiu dar continuidade ao legado e, em finais de 2020, inaugurou a Tuwaterra para conseguir ter um contacto mais direto com os clientes e perceber o que pretendem. No último ano, recebeu pedidos para fazer a decoração de espaços de alojamento e restauração, e acedeu ao desafio, sobre o qual diz tentar fazer “um trabalho muito personalizado” para “concretizar as ideias dos clientes”.

As cerâmicas ganham nova morada com a Tuwaterra. (Fotos: Artur Machado/GI)

A loja fica situada na Rua do Barão de Forrester.

Aquilo que usa para esses trabalhos, pode ser visto na loja: há pratos para vários propósitos, canecas, chávenas de café e artigos decorativos, em tons neutros ou mais garridos, conforme aquilo que as fábricas estiverem a produzir.

Neste momento, a Tuwaterra “está a entrar nos têxteis portugueses, com mantas, toalhas de mesas, guardanapos e panos de cozinha, em linho ou linho e algodão, feitos em Guimarães”.

Pousados pela loja, encontram-se também alguns pares de chinelos em pele da marca Joeanne, de Joana e a Ana Bandeira. Os sapatos, inspirados nas babouches marroquinas, são igualmente de produção nacional. Contudo, também há espaço para peças vindas de fora, como é o caso das cestas do Quénia e os cestos de parede do Zimbabué.

Dar lugar visibilidade a artistas é outra das vontades de Joana, que tem na Tuwaterra, atualmente, os candeeiros de Carla Mindi e as ilustrações de Sofia Fleming.

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FORA Sunglasses

Óculos para todos os rostos

A FORA Sunglasses, marca lisboeta de óculos de sol, abriu a sua quarta loja nos Clérigos, depois de uma morada perto da Ribeira do Porto, e de dois espaços em Lisboa.

Quando Miguel Barral se apercebeu que não havia uma marca de referência de óculos escuros num país “que tem tanto sol” como Portugal, tratou de colmatar essa falha com a FORA Sunglasses. Em 2014 surgia o projeto cujo lema é “a frame for every face” (“uma armação para cada rosto”, em português), promessa que se reflete na diversidade dos quinze modelos, uns maiores e outros mais pequenos, ora mais arredondados ou retangulares, em tons sóbrios ou irreverentes, para que seja possível chegar às exigências de uma larga faixa etária. Seja qual for o par escolhido, está garantida uma armação em acetato feita no Norte do país e lentes da reputada marca alemã Zeiss.

A nova loja de óculos da Rua dos Clérigos. (Fotos: Rui Oliveira/GI)

Os óculos arrancam nos 128 euros.

E agora, há mais um lugar no Porto para experimentar e escolher os óculos da FORA. Depois do espaço na Rua Mouzinho da Silveira, que permite ao cliente conjugar a armação com as suas lentes preferidas (e ainda as graduar, se necessário), a marca lisboeta abriu mais uma loja, desta vez, na Rua dos Clérigos. O espaço minimalista coloca todo o destaque sobre os óculos, que apresentam um “preço justo e competitivo”, que arranca nos 128 euros. Não é de estranhar, por isso, a grande procura por parte de norte-americanos, canadianos, ingleses, suíços e franceses, quer nas quatro lojas físicas, quer na loja online. “É difícil encontrar um produto semelhante a um preço semelhante”, assegura Miguel.

Até ao verão, ainda será lançado um par de óculos feminino, em colaboração com a marca de roupa Tema, mais dois modelos dentro da linha da FORA, e uma nova coleção, numerada e limitada.

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