Nesta terceira edição do festival, além de atuações artísticas, há jogos de tabuleiro, desfiles, duelos, exposições, conversas, oficinas e outras propostas. Os visitantes têm ainda acesso a um carrossel vitoriano, modelismo ferroviário e passeios de minicomboio. Em pano de fundo, está o Museu Nacional Ferroviário, que conta a história do caminho de ferro, em Portugal. Distribuída por diferentes edifícios industriais surge uma coleção muito rica, que inclui antigas – e possantes – máquinas a vapor.
- Passeios de minicomboio e um carrossel vitoriano integram a oferta. (Fotografias: DR)
A programação arranca no próximo dia 16, pelas 19h, com dois nomes em cartaz: Kumpania Algazarra e The Black Mamba. No dia seguinte, de manhã, há animação pelas ruas da cidade, a cargo de Kumpania Algazarra e da Liga Steampunk de Lisboa; a partir das 12h, decorrem atividades diversas, desde conversas sobre gaming e o comboio na estética steampunk até duelos de chá e uma exposição de motos; e à noite continuam os espetáculos, desta feita com Gajo e Custom Circus.
No dia de encerramento, destacam-se a apresentação do Almanaque Steampunk, da Editorial Divergência, e uma parada dedicada àquela corrente estética, sem esquecer o concerto do projeto Club Makumba, fruto de uma parceria entre Tó Trips (Dead Combo, Lulu Blind) e João Doce (Wraygunn).

Há concertos e performances artísticas todos os dias.
(Fotografia: DR)
Uma das conversas agendadas procura responder à pergunta “O que é o steampunk?”. Em traços gerais, trata-se de um subgénero da ficção científica que remete para o passado, associando aspetos do movimento punk ao desenvolvimento resultante da descoberta do vapor. A sua estética abarca “máquinas e aparelhos do mundo real criados antes do seu tempo e/ou máquinas e instrumentos imaginários baseados em teorias e ideias futuristas”, lê-se em comunicado. Da literatura alastrou a outras expressões artísticas, incluindo a moda – daí que os festivaleiros, por norma, se apresentem vestidos a rigor, cruzando estilos do século XIX com tendências atuais e elementos do fantástico.

O steampunk estende-se à moda.
(Fotografia: DR)
O Festival Vapor destina-se a todos os públicos, de diferentes faixas etárias e com necessidades específicas, tanto que as atividades vão ter tradução para Língua Gestual Portuguesa. A programação completa pode ser consultada aqui. Os bilhetes estão à venda no Museu Nacional Ferroviário e online. A entrada diária custa 4 euros, enquanto o passe geral ascende a 10 euros.
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