Vila Verde: nesta quinta há hygge, campos de jogos e frutas

O que têm em comum a Quinta Dom José e a Dinamarca? Ambas valorizam o hygge, que associa a felicidade a momentos aconchegantes, de bem-estar. Nesta casa de turismo rural aprecia-se o tempo passado com família e amigos.

É uma propriedade com mais de 10 mil metros quadrados, confinante com o rio Febros, cheia de recantos sossegados, jardins e árvores de fruto. Também está munida de churrasqueira, piscina, bicicletas, campo de ténis, espaços para outros jogos e caminhadas.

Os exteriores são, sem dúvida, uma mais-valia desta casa de turismo rural com brasão do século XVIII, que se abriu a visitantes há 18 anos, após obras de reconstrução. Mas existem outros atrativos, a começar pela história.

Logo à entrada da Quinta Dom José há uma data inscrita: 1889. Essa construção, onde em tempos se secou milho e feijão, estava unida a outra mais antiga, cuja era se desconhece, mas sabe-se que parte da propriedade remonta ao reinado de D. José, assegura o dono, José Macedo.

A casa tem sete quartos e um apartamento, distribuídos pelo edifício principal e pela zona da piscina. Além de generoso, o pequeno-almoço, preparado por Ana Gracinda Almeida, mulher de José, tem sabores caseiros – o bolo e as bolachas são feitos por ela, assim como a marmelada e as compotas. As frutas vêm da própria quinta, que dá desde tangerinas, dióspiros e nozes até uma maçã regional, a porta-da-loja.

Bolachas caseiras para o pequeno-almoço.
Fotografia: Paulo Jorge Magalhães/GI

José e Ana Gracinda foram comerciantes durante mais de 30 anos, até que se voltaram para o turismo. A casa, que dispõe ainda de cozinha equipada, salão de jogos e karaoke, está preparada para receber casais e grupos, que podem reservá-la por inteiro.

As recordações que ficam para sempre

Um dos filhos do casal, José Macedo, como o pai, explica que ali vigora a filosofia do hygge, expressão dinamarquesa (pronuncia-se «hue-gah») que associa a felicidade a momentos de aconchego e a pequenos prazeres, como passar um serão com pessoas queridas, entre mantas e bebidas quentes.

«O hygge vem ao encontro do que defendemos: os bons momentos da vida vivem-se junto da família e dos amigos; é essa sensação que queremos transmitir a quem passa por cá. Recebemos os turistas como se fossem da família», prossegue José, certo de que, mais valioso do que ir para um destino tropical nas férias é pôr os nossos mais próximos a conviver à mesa.

«Aproveitar os detalhes da quinta, saborear fruta colhida na hora, mostrar aos filhos como as plantas crescem» são outros momentos hygge ao alcance dos hóspedes. Essas recordações, garante, é que ficam para sempre.

Diversão infantil

Na Quinta Dom José, as crianças encontram animais, árvores, brinquedos, bicicletas, carrinhos e uma piscina mais pequena, só para elas.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

Leia também:

Vila Verde: a cerveja, os chocolates e o amor em bordados
Nova cerveja artesanal de Letra e Ljubomir já está à venda
Norte: 5 passeios que nos levam às alturas




Outros Artigos





Outros Conteúdos GMG





Send this to friend