Porto 34: a nova casa do Mercado da Alegria

O Mercado da Alegria, que todos os domingos leva ao Jardim do Passeio Alegre mais de 60 artesãos a exporem os seus produtos, ganhou uma casa, o Porto 34, na Praça Coronel Pacheco.

Maria Sá Carneiro começou a organizar o Mercado da Alegria já lá vão três anos, «quando ainda era na Praça de Liége», lembra. Em outubro, abriu a Porto 34, uma loja colaborativa onde os artesãos que participam no mercado podem expor o seu trabalho de forma permanente, sem estarem dependentes do tempo.

A maioria é do Porto e quem não é vem de cidades próximas: Aveiro, São João da Madeira ou Barcelos. Trabalham o metal, a cortiça, a pedra, a cerâmica e outros materiais que dão forma a peças de artesanato, acessórios e roupa. Também há lugar, entre as banquinhas onde estão expostos os produtos de cada marca, para a doçaria, como compotas, biscoitos e outros doces da marca Adoramus, produzidos exclusivamente por freiras e monges.

Na banca do Antonnius, as peças e acessórios trabalhados em metal cativam pela atenção ao pormenor, e, se for preciso, o artesão até dá um jeitinho à medida do cliente. «Ainda no outro dia uma senhora veio cá e gostou muito de um anel mas ficava-lhe largo. Chamei o António, que estava a trabalhar lá em baixo, e ela saiu daqui com o anel no dedo», lembra Maria.

Esta casa que alberga o Mercado da Alegria entre quatro paredes não é só loja e o objetivo não é apenas expor e divulgar o trabalho dos artesãos, mas também dar-lhes um espaço para trabalharem e partilharem ideias. No piso subterrâneo ficam os ateliês onde os artistas podem desenvolver os seus projetos. Para março, está previsto o início de algumas montras vivas, onde os artesãos vão trabalhar ao vivo ao longo da grande fachada de vidro ao redor da loja. «A minha filha brinca comigo, diz ‘deves achar que estás em Amesterdão’», ri-se Maria.

A Mané Sousa, que trabalha o azulejo, já tem um cantinho na montra da loja, onde também faz os workshops de cerâmica. «Os turistas gostam muito, têm oportunidade de fazerem eles o seu azulejo e de trabalhar algo que é bem português», explica Maria, que espera que a loja seja uma montra daquilo que melhor se faz na região e onde se podem encontrar verdadeiras lembranças do Porto. «Só queremos ser diferentes», confessa.

Para encontrar a lembrança ideal, conhecer os artistas e até aprender a fazer estas peças artesanais, o Porto 34 está de portas abertas todos os dias, exceto ao domingo, que esse é dia de Mercado da Alegria e se o sol brilhar as banquinhas saem à rua.

 

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