Porto: Abriu um café no Bonfim com um jardim escondido

Num recanto junto ao Jardim de São Lázaro, duas viajantes francesas encontraram o lugar ideal para assentar. Abriram o The Happy Nest, também ele com um jardim, escondido.

Capucine Duval e Léa Cayrol viajaram pelo mundo e por onde passavam ponderavam se aquele podia ser o lugar ideal para viver. «Estivemos onze meses na Austrália, fomos à Indonésia, Estados Unidos, Costa Rica, México», enumera Léa. No verão passado, vieram a Portugal, visitaram Lisboa e depois o Porto. Não foi preciso ir mais longe. «Apaixonámo-nos pela autenticidade, as pessoas, os edifícios, a história.»

Decididas a mudarem-se, pegaram nas malas e fizeram-se à estrada. «Pegámos no meu cão, em algumas roupas e viemos num Smart», conta Léa. Foram três dias de viagem mas a «loucura» tinha apenas começado: «Tivemos de arranjar um lugar para viver, um espaço para o negócio, aprender a língua.»

Foi no antigo Almanaque, junto da Faculdade de Belas Artes, que encontraram morada para o The Happy Nest. O nome da cafetaria surgiu de um trocadilho com «happiness», pois é o que Capucine e Léa querem que seja, um lugar onde todos se sintam felizes e em casa.

No café, de paredes rústicas e vigas de madeira, uma longa mesa serve para partilhar pratos leves de inspiração internacional. «Comida simples e fresca, com sabores italianos, asiáticos e mexicanos», explica Léa. Ao pequeno-almoço, reinam as taças de iogurte com granola, chia e fruta e as tostas, como a de Nutella e banana, e alguma especialidade de cafetaria, como o latte de caramelo ou o cappuccino.

Para almoçar estão disponíveis dois pratos, que mudam a cada semana. E há sempre bolos caseiros, cupcakes de caramelo salgado e ainda bolachas «americanas, feitas por uma americana», nota Léa. No menu existem opções sem lactose e sem glúten e por vezes sugestões veganas. A sala interior é um prefácio do jardim escondido nas traseiras, que as cativou. «Tentamos dar-lhe vida, alegria e frescura», explica Léa.

O longo banco vermelho inspirou a decoração, com catos espalhados pelas mesas e um tapete étnico no chão. Na frescura deste jardim mexicano também se podem apreciar as refeições, daquelas que confortam e dão boas fotografias.

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