O trocadilho com o nome da pequena-grande cozinheira transmontana, que para mais se confunde com o do próprio bairro lisboeta, tem mais que ver com o poder fazer as coisas à sua maneira do que propriamente com o espaço acanhado. Ali, como nos seus outros restaurantes, mantém-se fiel à cozinha de boa cepa portuguesa.
Uma cozinha para todos os dias?
Cozinha portuguesa com certeza, com uma ampla diversidade de escolhas.
Na hora de comer fora, o que pesa mais: o fator novidade, a comida, o nome do chef ou o boca a boca?
Todos os fatores são importantes, mas é sem dúvida a comida que se destaca. Na minha opinião se a comida for má, pouco ou nada adiantam os restantes fatores.
Qual o seu ingrediente secreto?
Um bom azeite e ervas aromáticas
Um prato que não lhe sai da cabeça?
Todos os pratos que a minha mãe cozinhava — em especial a feijoada.
Qual o maior trunfo da cozinha portuguesa?
Sou eu (risos). Sem dúvida, a qualidade dos produtos.
O que nunca pode faltar na sua despensa/frigorífico/adega?
Todo o tipo de massas pela sua versatilidade. É o alimento favorito do meu filho e dos meus netos.
Qual a região, ou as regiões portuguesas, que ainda nos vão dar muitas alegrias?
Todo o norte do país.
O paladar educa-se?
Sim, educa-se e pode evoluir consoante as experiências gastronómicas pelas quais vamos passando.
Um restaurante que ainda está na sua bucket list?
El Celler de Can Roca [Girona, Espanha, com três estrelas Michelin].
Um prato com sabor a infância?
Aletria cremosa com muita canela, uma sobremesa que adoro reinventar.
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