Oito pizarias com forno a lenha na cidade de Lisboa

Percorra a fotogaleria para saber que restaurantes da cidade preparam as suas pizas em forno a lenha.

1. Casanova, Santa Apolónia



Foi a 25 de abril de 2000 que a italiana Maria Paola Porru abriu a Pizzeria Casanova, junto ao Tejo, depois de regressar ao país de origem para apurar a técnica com os verdadeiros pizaiolos. Já se tinha estreado com um projeto de cozinha italiana uns anos antes, com o Casanostra, no Bairro Alto, e desde então trouxe também para Portugal a «pizza al taglio» ou, como dizemos por cá, à fatia, com a Pizza a Pezzi.

A receita de sucesso do Casanostra pode bem ser o forno a lenha, mas conta certamente com outros ingredientes. O ambiente, a proximidade do Tejo e da discoteca Lux Frágil (que por vezes leva a que sejam conhecidas como 'Pizas do Lux') torna o Casanova uma escolha óbvia. E nem a particularidade de não aceitarem reservas faz mossa. Antes pelo contrário.

1. Casanova, Santa Apolónia

2. Zero Zero, Príncipe Real

O nome é simples e não engana. Afinal, é exatamente esta farinha (indicada para fermentações mais longas) que está na base da massa das pizas do restaurante, que abriu em 2015 no Príncipe Real.

Não é só na farinha que está a diferença desta pizaria. Aliás, na Zero Zero todos os passos foram pensados criteriosamente. Ora vejamos: a moagem é tradicional, os produtos italianos são de origem certificada e há um período de repouso a seguir a uma pré-fermentação para lhe conferir uma textura mais crocante e fina, permitindo assim uma melhor digestão. Só falta mesmo a passagem pelo forno a lenha, antes de chegar à mesa.

2. Zero Zero, Príncipe Real

3. Forno d'Oro, Marquês de Pombal

É do forno revestido a ouro de nove toneladas que vem o nome desta pizaria do chef Tanka Sapkota, também responsável pelo restaurante italiano Come Prima. Às mesas chegam as pizas de massa alta, a cumprir a tradição de Nápoles, e certificadas pela prestigiada Associazione Verace Pizza Napoletana.

Mas nem tudo vem de Itália. A par dos ingredientes do país da bota, encontram-se outros bem portugueses como a morcela de Monchique, requeijão de ovelha, alheira, paio de porco preto e bacalhau fumado.

3. Forno d'Oro, Marquês de Pombal

4. Mercantina, Alvalade e Chiado

É de pizas napolitanas que se fala na Mercantina. Querem-se altas, com uma massa que pede regras específicas, como a humidade e a temperatura de forno, a quase 500ºC. Só assim o restaurante, que tem dois espaços (em Alvalade e no Chiado) consegue cumprir a certificação que lhe foi também atribuída pela Associazione Verace Pizza Napoletana, apenas entregue aqueles que seguem minuciosamente as técnicas e ingredientes da verdadeira piza de Nápoles.

Até o forno a lenha, feito à mão, veio da região italiana, o que implicou uma rua cortada em Alvalade só para o instalar, em 2014.

4. Mercantina, Alvalade e Chiado

5. Viavai, Arroios

Também de inspiração napolitana, a Viavai fica no interior do Mercado de Arroios. A um canto está o forno forrado a pastilhas brancas e importado de Itália, onde são cozidas as pizas moles e macias a alta temperatura, que não demoram mais de um minuto a sair.

Apesar disso, o nome é bem português e vem de uma aldeia beirã de onde são originários André e Sara Peralta, os dois primos fundadores da casa. Também as pizas levam marca nacional: cada uma tem os nomes de aldeias vizinhas da Viavai.

5. Viavai, Arroios

6. La Puttana, Cais do Sodré

Da mesma família do Duplex, mesmo ao lado, a La Putanna chegou ao Cais do Sodré em 2015. O nome é peculiar e os vidros transparentes deixam espreitar desde o exterior as mesas compridas e o forno de lenha ao fundo, por baixo das letras néon vermelhas.

Já a carta inaugural teve participação de Patrick Pretorius, natural de Rimini, que juntou pizas mais clássicas a outras com ingredientes mais extravagantes, todas com massa fina e estaladiça, a fugir à identidade napolitana.

6. La Puttana, Cais do Sodré

7. In Bocca al Lupo, Príncipe Real



A uns passos da Praça das Flores fica a In Bocca al Lupo ou Na Boca do Lobo, em tradução literal, que se apresenta como a primeira pizaria biológica de Lisboa. A decoração é simples, mas a verdade é que as atenções se concentram na especialidade italiana.

É alisada e estendida atrás do balcão, pelo que os visitantes podem acompanhar o processo até à entrada no forno de lenha. Quando sai podem esperar ingredientes frescos na piza, exclusivamente portugueses e italianos.

7. In Bocca al Lupo, Príncipe Real

8. Pizzeria Lucca, Alvalade

É o primeiro da trilogia de restaurantes italianos que Carlos Sousa abriu na cidade. Seguiu-se La Finestra nas Avenidas Novas e Tavola Calda, em Algés, mas a Pizzeria Lucca nunca saiu de moda. O forno é de lenha, como manda a tradição, o ambiente convidativo e a carta de pizas tão extensa, que é capaz de agradar a gregos e troianos.

8. Pizzeria Lucca, Alvalade