Neste restaurante a comida vai da grelha para a mesa

Não fica no centro histórico nem em zona turística. Ainda assim, ao Vintage Grill House bastaram dois anos para ficar famoso e conquistar clientes. Passa-palavra de que a comida é boa e os preços também.

Tiago Passos estudou restauração; Isabel Dias, economia. Conheceram-se quando trabalhavam numa pastelaria e perceberam que partilhavam a mesma ambição: ter um negócio próprio. «Estudámos o mercado entre 2015 e 2016. Fomos vendo outros locais e outros negócios até que tivemos a certeza de que seria este mesmo». Este mesmo é o Vintage Grill House, restaurante que em dois anos se fez casa cheia e onde um dos desafios, nas palavras dos proprietários, «é ensinar as pessoas a esperar pela comida confecionada na hora».

Para os aficionados, não falta o arroz de sarrabulho, mas tudo o resto baseia-se em grelhados. Isabel e Tiago explicam: «A aposta foi grande nesse campo, e o nosso maior aliado é um forno de brasas que se alimenta todos os dias com carvão vegetal. Confere um sabor distinto à comida. Como os nossos clientes dizem ‘sentimo-nos a comer em casa’».

Da ementa – onde constam dezenas de opções de saladas, carne, peixe, mariscos, e até francesinhas e massas -, o casal destaca o bacalhau à Vintage Grill, «uma posta do centro do lombo, grelhada e regada com molho de cebolada de marisco. A combinação parece estranha mas é deliciosa!». Os adeptos de carne ficarão contentes por saber que da cozinha, aberta à sala, tem bastante saída o costeletão de vitela grelhado, mais de 1 kg de carne, com batata a murro, legumes salteados, regado com azeite e alho a estalar.

Ao almoço, o Vintage serve pratos do dia, a 5,50 euros. «Durante a semana temos menor margem de lucro, possibilitando aos clientes almoçar por um preço acessível». Assim conquistam a clientela que, ao fim de semana, acaba por levar a família a conhecer o espaço e a carta diversificada. «O menu do dia não traz sustentabilidade mas traz rotatividade de clientes. Se é um trabalho fácil? Claro que não, mas a essência é mesmo essa», assegura a economista.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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