O restaurante que vende peixe fresco até às 23h00

No restaurante Mar, que abriu recentemente no Parque das Nações, Lisboa, os cabeças-de-cartaz são o peixe e marisco frescos. Para comer ali ou para comprá-los na zona de peixaria e levar para casa.

É o chamado três-em-um. O novo Mar, no Parque das Nações, tem na multifuncionalidade um dos seus trunfos. Para além de ser um restaurante de peixe e marisco, tem à entrada um balcão de pé alto onde se pode apenas beber um copo e petiscar entre amigos, e ainda uma zona de peixaria onde se pode, até às 23h00, comprar peixe e marisco fresco e levá-lo para casa.

«Faltava um espaço assim tão completo na zona», frisa Rui Matos, um dos dois gerentes, a par do sócio Joaquim Nico (a mesma equipa do italiano Forneria). «Eu queria algo diferente e com qualidade. O peixe que temos aqui varia todos os dias, consoante o que se apanha no mar», acrescenta Rui. O produto chega todas as manhãs de locais como Peniche, Sines, Setúbal, Sesimbra e Açores e é, todo ele, de mar, recusando-se pescado de aquacultura. A dourada, o robalo, o pregado e as ostras são, até agora, os mais procurados na zona da peixaria.

No Mar, grelha-se apenas com carvão vegetal de marabú, mais puro e resistente, concentrando melhor o calor e não se desfazendo tão facilmente. «A essência de tudo é o tempero, não vale a pena inventar muito», explica o chef André Verrísimo, responsável pela cozinha, que também funciona com serviço de take-away. Os menus são variados: o executivo, de 16 euros, o criança, de 8,50, e os de grupo variam entre os 38 e os 50 euros, já com vinho incluído, o último só de marisco.

O polvo assado com batata-doce, molho fricassé e pimentos de Padrón é o prato mais popular, mas o chef conta que muitos têm pedido as vieiras da ria de Aveiro na chapa com manteiga de alho e lima ou os croquetes de novilho com mostarda, feitos a partir da bochecha, «para não ficarem tão secos». Para acompanhar com estes ou outros pratos, o Mar dispõe de uma carta de vinhos, espumantes, champanhes, licores, whiskies, vodka, gin e rum com centena e meia de escolhas, com preços por garrafa para todas as carteiras: dos 15 aos 130 euros.

Já no final, a mousse de chocolate branco com pistácio e lima e o cremoso de frutos vermelhos com merengue e hortelã são duas das sobremesas mais populares. Mas, como em tudo, cada cabeça sua sentença. «O meu preferido é o pudim de ovos», confidencia o dono.
Decoração com pinta
No restaurante, a decoração é toda alusiva ao nome do espaço e com um toque de humor, como mostra o candeeiro composto por 250 sardinhas feitas do material utilizado para moldes dentários.

 

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