Novas pitas saudáveis de Lisboa têm nome de figuras históricas

Um casal luso-descendente inspirou-se em figuras históricas como Afonso Henriques, Camões ou Florbela Espanca para criar uma carta de pitas saudáveis com sabores simples e portugueses.

Com beringela, queijo, curgete, cogumelos salteados, alface, espinafres e cebola caramelizada, a pita Florbela tem sido «a que mais surpreende» os clientes no novo restaurante A Gama do Vasco, aberto há um mês na zona da Picoas, em Lisboa. «A maior parte das pessoas que pede a pita vegetariana são mulheres, à procura de uma refeição mais leve, mas os homens que a pedem também voltam para a comer», conta Eva Dacheux, autora do espaço em conjunto com o marido, David Rodrigues.

É preciso recuar a 1916 para perceber de onde veio a inspiração deste casal para a elaboração da pita vegetariana. «A pita Florbela [Espanca] é vegetariana porque a poetisa era vegetariana», explica Eva. E com razão. «Até sou vegetariana!!», escreveu a poetisa numa carta a Júlia dando conta de como o médico a levou a adotar aquele regime alimentar.

A Florbela Espanca «juntaram-se» Afonso Henriques, Camões, Marquês de Pombal, Fernão de Magalhães e Viriato. Todos traduzidos em pitas de carne de vaca, filete de frango panado, espetada de frango grelhado, legumes, peixe e leitão, servidas com batata frita (em breve haverá batata doce), salada e um molho à escolha. Custam em média 8,30 euros e para compor a refeição há sopas biológicas todos os dias.

Os recheios das pitas são feitos unicamente com produtos frescos, das carnes aos legumes, e o mesmo se aplica às saladas. A Brites (em referência à padeira Brites de Almeida celebrizada na Batalha de Aljubarrota) leva legumes no forno, por exemplo. Para já só existem duas saladas na carta, mas em breve haverá mais. Outra novidade chega já em janeiro, com um sumo detox por mês e opções de pastelaria sem glúten.

Eva Dacheux e David Rodrigues, de 29 e 30 anos, começaram a pensar no conceito do restaurante quando ainda viviam em Paris. Lisboa, onde já residem há oito meses, foi uma escolha natural. «Nós temos uma ligação sentimental a Portugal, os nossos pais são portugueses e vivem no norte do país. Queríamos viver numa cidade dinâmica, com um nível de vida mais atraente, e Lisboa foi a nossa preferência». Agora, com um novo toque mediterrânico e saudável.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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