Os irmãos Rodrigo e Carlos Góis, que são do ramo da ourivesaria, decidiram abrir um restaurante na Rua Visconde da Luz, na Baixa de Coimbra, por entenderem que um negócio desses fazia lá falta. E nem assim se afastaram das suas raízes: a Petisqueira do Visconde, inaugurada em janeiro, fica no lugar da antiga Ourivesaria Patrão.
No piso inferior ainda se mantém um cofre, entretanto recuperado e convertido em montra de vinhos.
O espaço foi remodelado e devolvido ao público em tons de cinza e preto, com balcões de madeira (a dar para a rua, inclusivamente) e esplanada.
A estrela da carta é o leitão, que está disponível em sandes ou no prato, além de rechear um croissant folhado – chama-se folhado do Visconde e, acompanhado por um café, custa um euro.
A petisqueira não tem cozinha, trata essencialmente do corte e do empratamento, sendo a zona onde o leitão é cortado visível para o cliente.
Tanto aquela carne como as batatas fritas, os frescos e o pão vêm de fornecedores da região, de Coimbra a Penacova, passando, claro, pela Mealhada. Aliás, Rodrigo Góis diz reunir ali «as quatro maravilhas da Mealhada: o leitão, o pão, a água do Luso e o espumante».
A lista integra também outros petiscos, como tábuas de presunto, queijos e enchidos. Sandes, saladas e sobremesas completam o leque de propostas servidas a qualquer hora, para que nenhum desejo fique por satisfazer.
Provérbios adaptados
Nas paredes da Petisqueira do Visconde surgem vários provérbios modificados, como «para grandes males, grandes petiscos», «petisco com petisco se paga» ou «ri melhor quem petisca por último». É outra forma de despertar sorrisos, explica Rodrigo Góis.
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