André Oliveira estudou economia, mas sempre se sentiu mais atraído pelas áreas do turismo e da restauração, e foi nelas que acabou por se focar. Frequentou a Escola de Hotelaria de Coimbra, de onde é natural, trabalhou no Algarve e em Vila Nova de Gaia, até que decidiu regressar a casa e abrir uma pastelaria que se distinguisse das outras, «um espaço mais acolhedor, com cores sóbrias, texturas mais confortáveis».
E, de facto, apetece ficar neste seu estabelecimento, que conjuga madeiras e branco com apontamentos em azul, amarelo e cor de tijolo – sobretudo quando se espreita a montra, guardiã de delicadas fatias de bolo, brownies, tarteletes, croissants ou biscoitos.
A Salatina abriu, em novembro, na Rua do Brasil. E o nome tem história. «Salatinas eram os antigos residentes da Alta de Coimbra, demolida, no Estado Novo, para se construir a cidade universitária, e que foram realojados em várias zonas, uma delas esta, do Calhabé», explica o dono da casa.
Aqui, há brunch todos os dias, à carta, entre as 11h00 e as 16h00, com opções como tostas, smoothie bowls, saladas (uma delas vegana), ovos (Benedict ou Salatina, este último com panqueca, fiambre, cheddar, molho de mostarda e mel), e ainda scones, panquecas ou french toasts com mel e creme de mascarpone.
Ao fim de semana, a ementa é reforçada com dois menus de brunch, que vão variando. Para beber há chás biológicos, batidos, sumos naturais e cafetaria especial, como o latte de curcuma ou o latte arroz doce – mais uma maneira de fazer os clientes sentir-se em casa.
Papel reciclado
Os guardanapos e os individuais colocados nas mesas são de papel 100% reciclado, e as palhinhas utilizadas são de plástico biodegradável.
Longitude : -8.415437399999973
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