Caminha: um restaurante para quem gosta de “slow food” e cerveja artesanal

Canto do Lobo, em Caminha. (Fotografia de Rui Manuel Fonseca/Global Imagens)
Pratos feitos com produtos sazonais e cozinhados com tempo, para apreciar com cerveja, num ambiente temperado pela paixão do casal que criou este Canto do Lobo.

Sandra Amado, chef de cozinha e professora de pastelaria, diz que se sente “perseguida pelos doces”. Foi por isso que não resistiu a criar um doce que marcasse a diferença na sua casa de “slow food e craft beer”, como lhe chama, em Caminha.

O pastel de cerveja artesanal que serve no seu Canto do Lobo foi inspirado nos pastéis de cerveja de Lisboa, mas com vantagem, assegura a criadora. “Fiquei muito feliz quando os provei, porque os meus são muito melhores. Sabem mesmo a cerveja. Até a minha filha de sete anos adora”, assegura.

O Canto do Lobo fica num dos extremos da Rua Direita e faz esquina com a Rua do Lobisomen. Nada que assuste, mas que ajudou a dar nome à casa, que é um projeto a dois, de Sandra com o seu marido Nuno Lopes. “Comparo-o quase como a um filho. Nasceu das nossas paixões, da minha pela cozinha e da dele pela cerveja artesanal. Já estamos juntos há 23 anos e o Canto do Lobo é mesmo o nosso espaço”, diz a criadora.

Da parte de Nuno, entraram as cervejas: oito torneiras para as de pressão e para já cinco referências de garrafa que vão rodando conforme as novidades. A “Common People” (urban lager) em formato Mini (garrafa) e de pressão, tornou-se a mais popular do momento, segundo Sandra Amado.

A cozinha, que parece uma janela aberta para a sala, permite o cliente acompanhar os movimentos da chef e suas ajudantes, e funciona por épocas: primavera/verão e outono/inverno. “Trabalhamos com produtos sazonais. Por exemplo, se no inverno trabalhamos com gratinados, no verão trabalhamos com saladas. Se no outono nos fornecem cogumelos, trabalhamos o produto. Só mantemos aquilo que os nossos clientes exigem que seja mantido”, explica.

Na carta do Canto do Lobo têm lugar cativo todo o ano, os croquetes e a Costela Lentamente Portuguesa, que é cozinhada durante mais de oito horas. “Enquanto eu estou a dormir, a costela está a fazer. Coloco-a à meia-noite e às 8h30 retiro-a para resfriar, ir para o frio e quando for para servir, regenerá-la e concluir o processo”, descreve Sandra.

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