Esta Pastelaria no Chiado tem um pastel de nata de comer à colher (e outros bolos)

A Pastelaria tem uma oferta de bolos essencialmente portuguesa. (Fotografia de Leonardo Negrão/GI)
Aberta aos passantes da Rua do Alecrim, no Chiado, a Pastelaria do Bairro Alto Hotel homenageia os espaços tradicionais lisboetas, com uma oferta de doces e salgados intemporais - incluindo um pastel de nata de comer à colher.

A porta da Pastelaria abre apenas às dez da manhã, mas o trabalho da equipa liderada pela chef pasteleira Maria Ramos tem início um par de horas antes, quando as primeiras fornadas de pastéis de nata e outros bolos tradicionais começam a sair. Da cozinha, seguem diretamente para as vitrinas incrustadas nos balcões, como se de uma joalharia se tratasse – tendo sido mesmo essa a inspiração do ateliê Bastir ao idealizar a decoração do espaço, marcado pela madeira escura e janelas altas.

Nesta pastelaria-boutique integrada no luxuoso Bairro Alto Hotel, em Lisboa, e com entrada pela Rua do Alecrim, todos os bolos e salgados têm a mão da equipa de Maria Ramos e influências luso-francesas. Há pastéis de nata, jesuítas, bolas de Berlim com creme de ovos, croissants servidos com compota de manteiga ou de morango e croissants de chocolate. Nos salgados, as tradicionais empadas de frango em vinha d’alhos e merenda folhada com queijo açoriano e fiambre, ao jeito de uma refeição prática.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

“A nossa pastelaria foi pensada para não ser muito doce, por isso procurámos que o açúcar fosse equilibrado, até na receita do pastel de nata de comer à colher, à qual adicionámos aromáticos como limão, laranja, canela e baunilha”, diz Maria. E há segredos que fazem a diferença no resultado final: a massa do jesuíta, por exemplo, só é recheada depois de cozida, com doce de ovo terminado com amêndoa, azeite e creme fraîche “para não ficar tão enjoativo”.

Equiparada à qualidade da oferta de bolos e salgados, a lista de bebidas inclui lattes (de abóbora e gengibre e canela e maçã, por exemplo), chás e infusões da marca francesa Compagnie Coloniale, chocolate quente e cervejas artesanais da lisboeta Dois Corvos. Já a oferta de café assenta nos lotes de especialidade e ganha corpo numa torra média, entregue todas as semanas no hotel. O blend exclusivo de Brasil e Honduras está especialmente afinado para a extração na máquina de expressos.

(Fotografia de Leonardo Negrão/GI)

Consoante a origem dos lotes de café 100% arábica – costuma haver de Nicarágua, Chile, Peru e Costa Rica -, os clientes são aconselhados a escolher o método de extração que melhor preserva as suas propriedades, como french press, extração a frio, chemex e V60. A Pastelaria sugere ainda algumas ginjas, em representação de um hábito que é tão lisboeta. Tudo está disponível para comer num dos sete lugares sentados ou no mezanino do hotel, ou levar para fora e encomendar previamente.

 

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Mapa da ficha ténica
Morada
Rua do Alecrim, 129 (Chiado), Lisboa
Telefone
213408253
Horário
Das 10h às 18h. Não encerra.


GPS
Latitude : 39.3999
Longitude : -8.2245




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