Lisboa: Abriu a nova cafetaria dos donos do Nicolau

Depois do Nicolau Lisboa, o café mais concorrido e fotografado da Baixa lisboeta, eis que surge a sua namorada Amélia, agora em Campo de Ourique.

Dificilmente se encontra café em Lisboa com mais fotografias nas redes sociais que o Nicolau, na Baixa lisboeta. Um sucesso tão grande quanto inesperado, praticamente desde o mês de abertura, agosto de 2016. “Abrimos com apenas quatro empregados, não estávamos nada à espera”, recorda hoje Bárbara Pinto, uma das sócias do espaço. Foi tão culpa das agora famosas panquecas da casa como da simpática mascote que lhe dá nome, um dachsund (salsicha) com direito a história e a retrato.

Exigia-se, portanto, um segundo espaço, uma sequela. E ela apareceu no início deste mês, com uma história de amor a enfeitar. “A Amélia é a namorada do Nicolau”, explica Bárbara. Mas até podia nem ter sido assim: “Quando abrimos o Nicolau, a ideia era abrir mais um ou dois. Só que, na verdade, não acreditamos em cadeias”, afirma a responsável. Assim, decidiram dar personalidade própria a este novo espaço, que fica num prédio recém-recuperado na Ferreira Borges, em Campo de Ourique. “Este prédio esteve embargado muito tempo. Quando foi recuperado, o dono entrou em contacto connosco, queria um espaço que o valorizasse. Fomos resistindo, mas o pátio…”

Os waffles Amélia, uma das novidades da casa. São waffles de aveia servidos com natas e morangos. Custam 6€. (fotografia: Tiago Pais)

O pátio de que fala Bárbara é um dos grandes atributos desta Amélia, uma caniche que, também ela, tem direito a um retrato em pose aristocrata, logo à entrada do café, também ele pintado por Catarina Rosa, autora do projeto Tail to Tail. Outro ponto de comparação com o primeiro espaço. As semelhanças são, aliás, evidentes. Mas há diferenças. “Este espaço talvez seja mais feminino, para refletir a personalidade da Amélia”, esclarece Bárbara. Há mais saladas, há waffles, que não existiam no Nicolau, uma quantidade muito razoável das tão em voga bowls – tigelas de comida saudável – e ovos confecionados e servidos de seis formas diferentes: destaque para os shakshuka, escalfados em molho de tomate picante e vegetais. Já a influência oriental de outros pratos explica-se pela origem macaense de Bárbara.

De resto, todos os princípios da casa-pai são válidos para a sucedânea. Da atenção aos detalhes da decoração ao investimento no serviço prestado ao cliente. Até porque é esse o ADN dos seus responsáveis: antes de existir Nicolau já existia o Home Lisbon Hostel, pela mão de Bernardo Mesquita, sócio e marido de Bárbara. “É considerado o melhor hostel do mundo há 5 anos, e muito tem a ver com isso, com essa atenção ao cliente”, justificam.

E os projetos não vão ficar por aqui. Muito em breve, no Campo das Cebolas, junto ao novo restaurante de José Avillez, a família canina irá crescer. “O próximo vai ser o Basílio, um primo que vem do Brasil, com as suas tatuagens e o seu ar meio tropical”, revela Bernardo. Cá estaremos para o receber.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

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