5 coisas que tem de saber sobre a nova Cantina Zé Avillez

Os últimos meses têm sido em cheio para José Avillez: depois de abrir três espaços no Gourmet Experience do El Corte Inglés e a Pitaria, no Chiado, eis que inaugura agora um restaurante que pisca o olho à cozinha tradicional portuguesa: a Cantina Zé Avillez.

É o primeiro de vários espaços que vão surgir naquela zona

A notícia de que José Avillez se preparava para abrir um restaurante na zona dos Bacalhoeiros, junto ao Campo das Cebolas, já vem de meados do ano passado. As obras, inclusive, já estão prontas há algum tempo, faltavam apenas as ligações necessárias de luz e gás. Este é o primeiro de quatro espaços que vão surgir nesta nova praça pedonal, cujas obras de requalificação estão na reta final: os vizinhos serão a pastelaria francesa L’Eclair, um terceiro espaço dos responsáveis pelos cafés Nicolau e Amélia e um restaurante do chef João Sá.

A data oficial de abertura é 24 de março

Apesar de ter as portas abertas desde dia 15, a data oficial de abertura da Cantina Zé Avillez é sábado, dia 24 de março. É também nesse sábado que se vai, pela primeira vez, poder provar o cozido à portuguesa (25€/pessoa) que ali se servirá todos os fins de semana ao almoço. Conhecendo José Avillez, sabe-se que não faria um cozido à portuguesa só por fazer. Assim, e olhando para a descrição do dito no menu, a coisa promete. Ora veja-se a lista de ingredientes: chouriço de carne, morcela de cozer, morcela de assar, farinheira da Beira, aba de novilho, entrecosto, mãozinha de vitela, pernil fumado, orelha, focinho e barriga de porco fumados, couve-lombarda, nabo, cenoura, batata, feijão-branco e arroz do cozido. Não falta nada.

Bacalhau, polvo, pataniscas…esta é uma cantina portuguesa, com certeza. (fotografia: Divulgação)

Pode ir para petiscar ou para demorar

É verdade. E isto porque não só o restaurante funciona em horário contínuo, do meio-dia à meia-noite, sem interrupções, como a própria carta convida a tal. Isto porque a juntar aos pratos mais substanciais há diversas opções de entrada/petisco: sopas, três tipos de salgados — pastéis de bacalhau, empadas e croquetes –, pregos, tártaros e saladinhas. Quando os dias estiverem mais quentes e compridos, a esplanada pode, por isso, vir a ser uma excelente opção para um copo e petisco de meio/final de tarde.

A ementa podia ser a de uma tasca

Podia mesmo. Não é que esteja escrita em toalha de papel, porque não está, é mais pelo conteúdo, que é um desfile de pratos típicos de tasca. A juntar ao supracitado cozido dos fins de semana, há pataniscas com arroz de feijão, bacalhau lascado com grelos e broa, dobradinha com enchidos couve e feijão, iscas com batatas fritas ou croquetes com arroz de grelos. Nem sequer falta o clássico bitoque com ovo a cavalo e batatas fritas. Não se espere, porém, apresentação de tasca. Nem preços. Apesar disso, este deverá ser dos restaurantes mais baratos do grupo Avillez — média de 20 a 25€ por pessoa.

O design é das suspeitas do costume

E por suspeitas do costume entendam-se Ana Anahory e Felipa Almeida, do ateliê ANAHORYALMEIDA. Colaboradoras de longa data de José Avillez, neste projeto a dupla inspirou-se nas tascas e tabernas de antigamente. Não faltam sinais disso mesmo: dos azulejos que aqui são omnipresentes, a começar na fachada, aos mármores de Estremoz, sem esquecer as cadeiras de design tipicamente português. O restaurante tem duas salas e uma esplanada que perfazem a simpática soma de 103 lugares.

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.




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