Amantes de carne: Sala de Corte reabre em Lisboa

Depois de sete meses encerrada, a Sala de Corte reabre portas em nova casa, no Cais do Sodré, com mais espaço, carnes bovinas com maiores períodos de maturação, e novos cortes, entradas e sobremesas na carta. A aposta na qualidade mantém-se.

Mudar de casa pode ser uma dor de cabeça, e só o sabe quem já o fez. No caso da Sala de Corte, uma referência no Cais do Sodré para os amantes de carne maturada, a transição para um espaço maior, ainda que a dois passos do antigo, veio resolver vários problemas. O número de lugares duplicou para 66 e o tempo de espera diminuiu. A câmara de maturação também duplicou em tamanho e capacidade de armazenamento, assim como a garrafeira com cerca de 90 títulos, que agora consegue ser climatizada.

Um bom ano para o chef Luís Gaspar, que já acumula o novo Casa Lisboa. O público, esse, continua de olho no seu trabalho. A Sala de Corte acaba de reabrir após sete meses parada, e no primeiro dia deste regresso a steakhouse encheu ao jantar, sem qualquer comunicação nos média. «As pessoas estavam com saudades do restaurante», conta Luís.

Para este novo, na Praça D. Luís I, passa muito do ADN do espaço anterior – caso dos sofás e estofos das cadeiras em cabedal, das mesas em mármore, do balcão com bancos altos e dos fornos Josper, que combinam grelha e forno. E essa transição também foi feita no produto, apesar de elevada a um novo patamar. Na maturação, o processo estende-se até 30 dias, ao contrário do anteror limite de 21. «Isto dá mais intensidade ao sabor e uma melhor consistência ao produto final», conta o responsável pela cozinha, eleito Chefe Cozinheiro do Ano em 2017.

Os seis cortes de carne bovina que já existiam mantêm-se, ou não fossem estes o grande pilar da casa: vazia, picanha, entrecôte, lombo, chateaubriand e chuletón. A estes juntam-se dois novos, ambos para partilhar, o T-bone e a rabada de minhota galega, a representar a carne nacional. Este último corte é uma espécie de três em um, incluindo maminha, picanha e coração de alcatra.

As novidades da Sala de Corte, contudo, não ficam por aqui. Nas entradas, o reforço é feito pelo folhado de queijo de cabra, pera grelhada e nozes pecã caramelizadas, bem como pelo ovo cozido a baixa temperatura, com espuma de farinheira, espargos verdes e cogumelos. Nos doces, foi recuperada a mousse de chocolate de 70% de cacau com biscoito de pistácio e um «cheirinho» de whisky e introduziu-se o ananás dos Açores na brasa com gelado de carvão vegetal.

Na Sala de Corte, almoça-se num espaço iluminado e descontraído e janta-se à meia luz, em ambiente mais intimista. Comum ao longo do dia é a cozinha aberta e visível a todos os clientes, mesmo ao lado da zona de mesas. Quem não deve, não teme, já diz o ditado.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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