5 restaurantes para comer boa carne argentina em Lisboa

Percorra a fotogaleria para ver imagens de 5 restaurantes em Lisboa onde se pode comer boa carne argentina.

Na fotografia: prato de carne do Café Buenos Aires, no Rossio.

(Fotografia de Diana Quintela/GI)

El Chanta Rotiseria

Durante cerca de um ano, o argentino Maurício Muñoz organizou um asado argentino semanal na LX Factory, onde fica o seu bar de empanadas El Chanta. Fazia-o, sobretudo, por carolice, já que não ganhava grande coisa com isso. Entretanto, fartou-se. Para compensar, abriu há algumas semanas uma churrasqueira tipicamente argentina em Campo de Ourique.

(Fotografias de Tiago Pais)

El Chanta Rotiseria

Nesta rotiseria, além do habitual frango, grelha-se diariamente um dos cortes mais típicos das parrilladas argentinas: o asado de tira, entrecosto da vaca «cortado ao contrário», como explica Maurício. «Na Argentina também há quem lhe chame tira de obra por ser um corte barato que o pessoal das obras come», acrescenta. O tempero, claro está, é o típico molho argentino chimichurri. Para completar o festim, há salsichas argentinas, empanadas, vinho e cerveja da terra (Quilmes) e até alfajores – pequenas bolachas argentinas com doce de leite –, para a sobremesa.

Volver de Carne Y Alma

Há muito de carne e alma argentina neste Volver. A isso não será estranho o facto de ter tido consultoria de Chakall durante anos – consultoria essa que começou quando o restaurante ainda dava pelo nome de Quinta dos Frades e funcionava, sobretudo, à base de peixe. Há uns anos, Chakall e o respetivo turbante deixaram o Volver. Ficaram, porém, elementos importantes da cultura gastronómica do seu país-natal, preservados por Alexandra Gameiro, a dona e anfitriã.

(Fotografias de Fernando Marques)

Volver de Carne Y Alma

Nos últimos tempos, o Volver tem-se afirmado e reafirmado como uma das melhores steakhouses do país. E para isso muito contribui a carne de black angus argentino que ali se consome em diversos cortes: entraña, ribeye ou chorizo. Aos almoços, o menu Asadeira Volver faz por transmitir a experiência dos churrascos locais onde o mais importante, dizem, é partilhar. Perdão, compartir.

Café Buenos Aires

Em 2002, ainda Lisboa era menina e moça e não a diva elitista e luxuosa dos dias que correm, Sebastian e Carminda Filgueiras abriram um pequeno restaurante entre o Chiado e o Rossio. Chamaram-lhe Café Buenos Aires, com a decoração a fazer lembrar um pequeno bistrô parisiense – o casal conhecera-se, precisamente, na capital francesa. Os bifes argentinos, país de origem de Sebastián, não demoraram a fazer sucesso entre os lisboetas, na altura menos alertados para a sua fama.

(Fotografias de Diana Quintela/GI)

Café Buenos Aires

Hoje, passados mais de 15 anos e a abertura de um segundo espaço (só para jantares, na vizinha Rua do Duque), continuam a ser cartão-de-visita – tanto a tira grelhada como o de chorizo – , apesar de haver outros pratos que merecem destaque e atenção. Curiosamente, muitos deles são vegetarianos como Sebastian, dono de outro belíssimo e interessante espaço em Lisboa: a Companhia Portugueza do Chá.

La Paparrucha

O primeiro restaurante argentino de Lisboa celebra este ano duas décadas de existência. Duas décadas, portanto, não só a oferecer vários cortes de carne local – lombo, cuadril, ojo ou chorizo –, como também a fazê-lo perante uma das melhores vistas da cidade, de praticamente 360 graus, e que cobre a maioria das colinas lisboetas. Essa mesma vista tanto pode ser apreciada a partir da sala panorâmica interior como do exterior, onde há uma esplanada muito apetecível nos meses mais quentes.

(Fotografias: DR)

La Paparrucha

Dentro ou fora, os clientes podem escolher à peça ou optar pela parrillada, que reúne vários cortes na mesma travessa, e que é pensada para partilhar. Os acompanhamentos escolhem-se à parte: destaque para as batatas fritas caseiras e para a maçaroca assada na parrilla. E, como não podia deixar de ser, também não faltam vinhos argentinos na garrafeira.

El Bulo

O mesmo Chakall que andou, durante anos, de turbante na cabeça em programas de televisão a contar a sua história de viajante inveterado, de sorriso fácil e discurso cativante, tornou-se um dos grandes impulsionadores da restauração em Marvila. O El Bulo foi o seu primeiro projeto naquelas bandas: abriu no início de 2016 e, entretanto, já juntou ao portfólio um bar e uma pizaria.

(Fotografia de Diana Quintela/GI)

El Bulo

O argentino, nascido em Tigre, nos arredores de Buenos Aires, não gosta muito que se diga que o El Bulo é um restaurante. Prefere chamar-lhe clube social, onde tanto se come como se dança tango, vê futebol ou se ouve jazz. Mas há quem lá vá só mesmo para comer. A ementa tem pratos de diversas paragens da América Latina e a Argentina não é exceção: não falta o obrigatório bife de ojo, um corte retirado do miolo daquilo que em Portugal se entende por vazia.