7 bons restaurantes para ir petiscar em Lisboa

Percorra a fotogaleria para ver alguns dos espaços da cidade onde vale a pena ir pelos petiscos.

1. Carinho do Vinho, São Bento

Parece apenas uma garrafeira, decorada com mobília antiga, mas por detrás do balcão há também petiscos para acompanhar as bebidas. Pelo menos de quarta a sábado, quando Ina, alemã, prepara pratos como beterraba assada com queijo feta e couscous com funcho e laranja.

O proprietário é o seu marido, Phillip, irlandês, e as referências de vinhos chegam de pequenos produtores e tanto podem ser consumidas no local, como levadas para casa.

2. Taberna das Flores, Chiado

É imperativo chegar cedo, até porque a fama do pequeno restaurante de André Magalhães é tão conhecida por turistas como por portugueses.

Os lugares são escassos e muitas vezes o tempo de espera ultrapassa uma hora e meia, mas quem para no número 103 da Rua das Flores sabe ao que vai. Não totalmente, já que a carta é diferente todos os dias, sendo cada petisco criado com os melhores produtos que chegam à taberna, seja peixe, marisco ou legumes.

3. Maria Azeitona, Amadora

Fica fora do centro da cidade, mas a localização não parece demover ninguém. A verdade é que o Maria Azeitona, na Venteira, Amadora, está quase sempre cheio e, alguns dias, já sem possibilidades de reserva. O melhor é planear cedo a ida a este espaço que se tornou famoso pela qualidade e preço dos petiscos, servidos numa sala moderna.

Chamuças de frango com piri-piri, mexilhão gratinado com queijo da ilha, morcela de arroz e ovos rotos com linguiça de Barrancos são alguns dos pratos que convencem quem vai chegando a repetir a visita. Os preços? Variam entre os 2,90 e os 4,85 euros.

4. A Maria Não Deixa, Cais do Sodré

As Marias parecem estar em voga, no que toca a petiscadas, e esta Maria do Cais do Sodré também não desilude na variedade das tapas. Os croquetes são acompanhados por molhos gulosos (o de atum é de repetir), mas na carta encontram-se também fritos de Setúbal com maionese de alho, a indispensável amêijoa à Bulhão Pato, grelos salteados com farinheira, migas de broa e bochecha estufada. Ai da Maria que não deixasse.

5. Tapisco, Príncipe Real

O nome junta as tapas espanholas aos petiscos portugueses, uma ideia do chef Henrique Sá Pessoa que já estava há muito pensada quando o espaço abriu portas em fevereiro de 2017.

Também a decoração se divide entre Portugal e Espanha, havendo em representação do primeiro azulejos e tampos em mármore, mas também uma «barra», um balcão à espanhola. Ali tanto se come umas ervilhas com porco alentejano e ovo a baixa temperatura, como um jamón ibérico de Bellota.

6. Espumantaria do Petisco, Sé

Abriu há dois anos às portas do Castelo de São Jorge com uma forte aposta no espumante - daí o nome. Acaba de lançar o seu próprio, intitulado Da Casa, produzido em parceria com a Quinta do Ferro, em Baião, que pode ser harmonizado com vários petiscos da nova carta.

Como o escabeche de codorniz com puré de cherovia e especiarias (11 euros), o arroz de garoupa com camarão e pipiri caseiro (38 euros para duas pessoas) ou até um tártaro de novilho com chips (15 euros). Se a noite estiver boa, é aproveitar a esplanada.

7. Luzboa, Avenidas Novas

A algarvia Mónica Folque mudou-se para a capital há cerca de dois anos, mas trouxe consigo boa parte da gastronomia do sul do país. É em forma de petiscos que a recorda no Luzboa, o restaurante que abriu junto à Fundação Calouste Gulbenkian, no lugar de uma antiga mercearia tradicional.

Xerém de berbigão, tomatada ou arroz de lingueirão são algumas das opções.