Um café para beber com tempo em Cedofeita

Não é só um espaço de cowork no Porto. Nem só um café. O Temporada é a junção dos dois, e promove a partilha de ideias, o trabalho independente e criativo, unindo tudo com snacks nutritivos. Veja mais imagens na fotogaleria.

«Queria inovar e que este fosse um espaço mais aberto do que um cowork. A ideia do café é ter mais pessoas sempre a circular», explica Vítor Miller, o responsável pelo projeto. A ideia não vem de agora, «foi pensada durante muitos anos», nota, e é inspirada num outro sítio, que se tornou numa referência para Vítor, o Dínamo 10, em Viana do Castelo. Obra de Joana Carvalho, a mentora e arquiteta que desenhou o Temporada.

O espaço está dividido em várias alas, cada uma com a sua função. À entrada a zona do café é a mais informal, aberta a qualquer pessoa que, ao passar pela rua da Torrinha, ali queira parar para beber um sumo natural ou aconchegar o estômago com um snack nutritivo.

Mais à frente está instalado um balcão, para quem ali quiser trabalhar, e depois vem uma das áreas mais peculiares, o skype hub e o nap hub, duas zonas mais recatadas. A primeira para fazer chamadas de vídeo e a segunda para quem precisa de fazer uma pausa, ou até uma sesta.

Ao lado está a sala de reuniões e multiusos, que pode facilmente transformar-se num auditório, para espetáculos ou apresentações. E ao fundo, antes de chegar ao terraço, uma última área com mesas, reservada para o trabalho, e uma galeria com exposições rotativas. No Temporada também existem cacifos e chuveiros à disposição dos clientes.

De volta ao café, ali reinam propostas leves e saudáveis, todas vegetarianas. É o caso das tostas, com húmus, manteiga de sementes de girassol e nectarinas, azeite, ou até do bolo de banana e dos iogurtes com fruta. Ao almoço há opções mais completas, que variam ao longo da semana, preparadas diariamente com os produtos frescos disponíveis. Estufado de lentilhas, saladas reforçadas, e tigelas com combinações de legumes que são um reforço de energia. «O objetivo é ter comida que ajude as pessoas a trabalhar de forma mais produtiva», nota Vítor.

Depois, para adoçar um pouco o dia, há o Beanie, uma espécie de brownie feito com feijão preto, tâmaras, côco e cacau em pó. «Levou seis meses a acertar a receita», conta o proprietário, «mas é um doce que não é prejudicial».
E o melhor de tudo é que o valor do que é consumido é descontado na tarifa de utilização do espaço (2 euros à hora), pelo que vale a pena cravar o dente a um dos beanies, acompanhado de um café de filtro ou água aromatizada, por conta da casa. Tudo a pensar em quem trabalha.

 

Algo está a fazer com que o sistema não consiga mostrar a ficha ténica desejada. Pedimos desculpa pelo incómodo.

 

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