As janelas voltadas para a Praça da República deixam ver as árvores que dão nome ao Liquidâmbar, pensado para ser um lugar de reunião, lazer e cultura. O bar, que também é café e salão de chá, abriu no início do ano pela mão de Jorge Gouveia Monteiro. Fica no primeiro andar de um edifício residencial comprado pelo seu avô paterno, no final dos anos 1930, e reabilitado, agora, a partir de um projeto do ateliê do arquiteto João Mendes Ribeiro.
«Sei, por documentos, que era uma vivenda de final do século XIX, princípios do século XX, e este era o andar nobre», conta o responsável pelo estabelecimento. Os inquilinos saíram após o 25 de abril e, nos últimos 30 anos, aquela foi a casa do Sindicato dos Professores da Região Centro. Hoje, são outras as matérias que se discutem nas salas de tetos trabalhados e no pátio. O ambiente é tranquilo e a carta inclui vinhos, cervejas, gins, tostadas ou tábuas, sendo que em breve haverá uma loja com queijos, enchidos e outros produtos portugueses que ali se consomem.
Já em tempos, a mãe de Jorge Gouveia Monteiro (que é ex-vereador da Câmara Municipal de Coimbra e que foi cabeça-de-lista do movimento Cidadãos por Coimbra à mesma, nas últimas eleições autárquicas), chegou a dizer que o que ficava bem naquele espaço era uma casa de chá, mas que o filho «estava muito na política», lembra o próprio, sorridente. Mas agora, o Liquidâmbar está aí, para, além de bar, ser galeria, pátio de cinema e palco de concertos.
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