Dançar a Valsa e brindar às artes neste bar de Lisboa

A nova associação cultural da Penha de França junta petiscos, vinho e cerveja artesanal à venda de discos e livros, workshops, sessões de cinema e música ao vivo. Aceita dançar a Valsa?

 

O nome remonta à Áustria mas o sotaque das donas relembra o samba e o funk. «Queríamos um termo ligado ao movimento, às artes, e que fosse curto e fácil», conta Marina Oliveira. A seu lado está a amiga de infância Mariana Serafim. Uma é arquiteta e veio estudar Urbanismo Sustentado para Portugal. A outra estava ligada à produção cultural.

Deixaram São Paulo para trás com a vontade de abrir esta associação cultural na Penha de França. O Valsa chegou há um mês e junta no mesmo espaço bebidas e petiscos, para além de uma pequena loja de discos, livros e agendas. «Um dia sentámo-nos a beber uma cerveja e a falar do futuro e decidimos arrancar com a ideia», frisa Marina Oliveira. «O objetivo deste local é unir culturas, marcar a diferença e ajudar os artistas locais», acrescenta Mariana Serafim.

E por isso, dentro da programação cultural de cada mês, fazem parte bailes, escutas de discos, música ao vivo, sessões de cinema, exposições de quadros ou workshops de encadernação, por exemplo. Basta estar atento à página no Facebook.

O novo bar, que ocupou o espaço de um antigo cabeleireiro, dedica a um domingo por mês uma prova de cervejas artesanais de várias partes do mundo. O próximo é a 24 de junho e incluirá uma marca exclusiva, a partir de 2 euros. A Calma, «leve e fresca como o nome indica», é a cerveja produzida por Marina Oliveira e o namorado em casa. A esta junta-se a marvilense Musa à pressão, desde 3,50 euros.

A fome mata-se com tábuas de queijo e enchidos (a partir de 8 euros para duas pessoas), e ainda uma vegetariana (12 euros), numa parceria com a Comida Independente, a mercearia de pequenos produtores que abriu este ano em Santos. O pão que as acompanha, de fermentação lenta, tem o certificado da Micro Padaria, da Graça.

Mas de outras sinergias vive também o Valsa. Os discos, vinil e cassetes têm a chancela da Flur, da Cafetra e da Lovers & Lollypops, enquanto que os livros vêm da vizinha Tigre de Papel. O café coado, por exemplo, é da Fábrica Coffee Roasters. Porque uma valsa nunca se dança a solo.

Destaques do mês
Para além do Domingo Cervejeiro a 24 de junho, haverá noite temática de tapas dia 15 e estreia do filme brasileiro «Chega de Fiu Fiu», a 14. Entrada grátis.

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