Quando em 1783, Jean-François Pilâtre de Rozier e François D’Arlandes realizaram com sucesso o primeiro voo livre em balão de ar quente, criação dos irmãos Montgolfier, brindaram ao feito com champanhe. “A tradição vem daí”, conta Hugo Domingos, fundador e diretor da Up Alentejo, que a mantém no final de cada voo.
Foi há pouco mais de dez anos que começou este projeto, da Portugal Emotions, empresa que já organizava passeios de jipe e caiaque, entre outras experiências. “O balonismo adaptava-se bem aos territórios que trabalhávamos”, diz. Aos poucos, foi-se tornando uma atividade com muita procura.
Há duas experiências principais disponíveis, em vários locais (Monsaraz, Beja e Castro Verde, Aljustrel): o Voo Descoberta e o Voo Premium, com passeios que sobrevoam a biosfera de Castro Verde, as planícies do sul ou o Alqueva. A primeira é realizada em balões partilhados com capacidade de quatro a 16 passageiros, e a segunda é para grupos privados. As experiências duram três horas, desde a recolha dos passageiros ao brinde final. O voo em si ronda uma hora.
Outra região que também tem sido muito procurada para o balonismo é Trás-os-Montes. Tendo como base o Nordeste Transmontano, a empresa Ao Sabor do Vento tem várias propostas de passeios por ali. O balão descola dentro das muralhas do Castelo de Bragança, “uma experiência única em toda a Europa”, afirma Luís Ferreira, responsável pela companhia que tem também uma base em Segóvia, na vizinha Espanha.
A partir do Ribatejo, outra empresa, a Windpassenger, faz viagens de balão em várias regiões e propõe uma experiência especial: voar com as estrelas. Neste voo noturno, em Coruche, embarca-se com o céu estrelado e assiste-se ao nascer do dia, brindando-se com champanhe aos primeiros raios de sol.
Longitude : -8.2245
Longitude : -6.756738000000041
Longitude : -8.524821699999961