Há doces, história, arte e natureza nesta rua lisboeta

Chocolates artesanais, lições de história e um parque verde com espécies de todo o mundo são alguns dos motivos por que vale a pena olhar para a Rua de Belém com novos olhos.

Chamava-se Rua do Restelo, mas o rei D. Manuel I ordenou a mudança do nome aquando da construção do Mosteiro da Ordem de São Jerónimo (abreviado, Mosteiro dos Jerónimos), no início do século XVI. Unindo a Praça Afonso de Albuquerque, com o Palácio de Belém, e o Largo dos Jerónimos, enquanto símbolos dos poderes político e religioso, a Rua Direita de Belém ficava distante da cidade e era acessível por barcos a vapor. Contudo, a partir de 1837 ganhou uma atratividade que se manteria até hoje: a Fábrica dos Pastéis de Belém, feitos com uma receita do convento, já extinto por consequência da expulsão das ordens religiosas. Hoje são vendidos a um ritmo de 20 mil por dia e é por eles que milhares de turistas e alguns lisboetas procuram a zona, mas há muito mais para ver nesta artéria de 200 metros rica em património. Além do pelourinho dos Távora, escondido como que a fazer esquecer um dos episódios mais duros da História de Portugal, é ali que passa desde 1901 a primeira carreira elétrica da Carris, que hoje liga a Praça da Figueira a Algés ao longo de toda a frente ribeirinha em 31 minutos.

 

 

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