Quando o rei D. João II ordenou a remodelação do terreiro medieval que ali existia, conhecido por Praça do Sapal, nasceu a praça que viria a acolher a estátua de Bocage em 1871, erigida com dinheiros públicos angariados no Brasil e em Setúbal por iniciativa do escritor romântico António Feliciano de Castilho. Marco da centralidade, tanto cultural como geográfica, da cidade, a estátua testemunhou a mudança da Baixa ao longo do tempo, desde espaço aberto à circulação automóvel até à zona pedonal que hoje se conhece, com padrões coloridos de calçada portuguesa. A Tabacaria Bocage, onde outrora as crianças compravam milho para dar aos pombos (que se acumulavam num bebedouro de pedra ainda existente), deu entretanto lugar a um quiosque dedicado ao moscatel de Setúbal, enquanto outras lojas modernas e tradicionais mantêm viva a dinâmica do comércio de rua, atraindo residentes e turistas.
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