Horário de verão: 10 lugares para aproveitar o sol até tarde

É ao final da tarde que melhor sabe percorrer o passeio junto ao Tejo entre Belém e o Cais do Sodré. Mas temos mais sugestões. Conheça-as na fotogaleria

Teleférico do Parque das Nações

A funcionar desde a Expo`98, estas 44 cabinas suspensas por cabo permitem uma perspetiva admirável sobre o Tejo e toda o Parque Expo. Ao final da tarde, a paisagem fica iluminada por uma luz dourada e a viagem quer-se infinita. Mas no final há boas notícias: não faltam pequenos espaços ajardinados onde descontrair, bares e restaurantes para petiscar.

Jardim da Fundação Gulbenkian

Para fazer um piquenique, simplesmente descansar junto ao lago ou à sombra de uma das muitas árvores - não deixe de espreitar a centenária Gingko - este é um espaço único no centro da cidade. Foi projetado pelo arquiteto pasisagista Gonçalo Ribeiro Telles e permite também fazer vários percursos: do lago, da luz e das sombras, dos cheiros e das orlas.

No verão há sempre programação especial como concertos, peças de teatro, sessões de cinema ao ar livre e de poesia.

Rooftop Bar - Hotel Mundial

Mesmo no Martim Moniz, o último piso do Hotel Mundial tem este rooftop aberto ao público com uma vista soberba sobre o Castelo de São Jorge, a Praça da Figueira e o Tejo. Caso ainda faça frio não faltam mantas ou aquecedores. E, se apetecer petiscar. A carta aposta em sanduíches, saladas e hambúrgueres e pedir vinho ou sangria ao copo.

Parque Florestal de Monsanto

São 1000 hectares, cerca de 10% do concelho de Lisboa que se pode explorar a pé ou de bicicleta. No que é o pulmão da cidade, existem trilhos espaços lúdicos e são organizadas atividades ao ar livre, além de peças de teatro, concertos, feiras, exposições. A cereja no topo do bolo são as vistas sobre a cidade de Lisboa, o estuário do rio Tejo e o Atlântico.

Cais da Pedra

Este espaço impressiona desde logo pela luminosa sala principal de refeições, com uma esplanada e um bar apostado nos cocktails. Na ementa, elaborada pelo Chefe Henrique Sá Pessoa, o proprietário, sobressaem os hambúrgueres à base de carne de novilho, grelhado sobre chapa. Não faltam três variedades de salada Caesar e o um bife da vazia à portuguesa.Tudo sempre acompanhado por batatas fritas estaladiças.

Jardim do Campo Grande

O Jardim do Campo Grande é o maior espaço verde do centro de Lisboa com um grande lago "navegável".

Foi idealizado há dois séculos pelo Conde de Linhares, quando em 1801, o Príncipe Regente D. João I deu ordens para reformular aquele espaço. A oferta de atividades, no entanto, cresceu e é possível andar de barco a remos, jogar nos campos de padel, fazer piqueniques no parque das merendas ou levar as crianças até ao parque infantil.

MAAT – Museu de Arte, Arquitetura e Tecnologia

Este espaço impressiona desde logo pela arquitetura - da autoria do ateliê a Amanda Levete Architectse - e forte presença junto ao rio, mas tem muito mais para oferecer: exposições nacionais e internacionais com o contributo de artistas, arquitetos e pensadores contemporâneos.

Ao final da tarde há que rematar a visita cultural com o passeio pela cobertura para assistir ao pôr-do-sol.

Miradouro Monte Agudo

Fica na Penha de França e é um dos segredos mais bem guardados da cidade. As vistas sobre a Almirante Reis e casario são obviamente belas, mas o que mais distingue este miradouro é a sua tranquilidade. Apesar de haver um pequeno bar, está envolto por uma área arborizada e, além dos pássaros, só se ouve um suave som chill-out. Ideal para ler e refletir.

Lost In

Este bar em várias salas, todas com ambientes distintos, nitidamente inspiradas pelos temas indianos. Não sendo restaurante, apresenta uma carta com petiscos como os kathi rolls (uma espécie de crepe indiano enrolado) de salmão ou frango, caril de gambas ou de frango, entre outras propostas mais ocidentais tais como saladas, tostas e tartes. Há sempre sopa do dia e vários cocktails. Mas nem precisava. As vistas valem a visita.