Ecovia do Rabaçal: natureza e património a pé ou a pedalar

Ecovia do Rabaçal. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira/Global Imagens)
Dos três percursos que compõem a recente Ecovia do Rabaçal, em Valpaços, dois são mais propícios a percorrer de bicicleta. Da praia fluvial do Rabaçal a Lilela (PR2) e de Tinhela à mesma praia (PR3). O percurso 1, que vai de Sonim à praia fluvial é mais acidentado.

Pelos 49 quilómetros de ecovia há muito património natural e cultural a conhecer. Todos os percursos se cruzam na Praia do Rabaçal, de momento em obras para a criação de um centro interpretativo. Quem começar aqui e for até Vilela, passa pela ponte romana do Arquinho, do século I d.C, e pela aldeia do Cachão, já abandonada.

Sempre ao longo do rio Rabaçal chega-se à foz do rio Torto, um afluente deste. Aqui há outra praia fluvial e um pouco mais à frente um observatório de aves. Pelo PR3, que se deve começar em Tinhela, um pouco afastado do rio, passa-se por outra aldeia abandonada, Calvo, que vale a pena visitar pelo seu património ligado à agricultura e à pastorícia, como moinhos e lagares escavados na rocha da época romana.

Riquíssima em património, esta grande rota do Rabaçal foi pensada em 2016 por Jorge Pires, vereador da Câmara Municipal de Valpaços. “Sempre olhei este território como tendo potencialidade ao nível do património natural”, conta. Assim, Jorge desenhou o percurso e criou uma equipa multidisciplinar com arqueólogos, biólogos, engenheiros florestais, geólogos e antropólogos.

O projeto ganhou forma e conseguiu ser apoiado por fundos europeus. Depois, veio uma importante parceria. “Convidei a National Geographic a vir cá e apresentei-lhes o projeto. Falámos sobre as potencialidades do território: o que encontramos cá, o que poderíamos desenvolver. Vimos que havia possibilidade de fazer um trabalho conjunto. Eles fizeram trabalhos de campo, infografias, trabalhos de campo, publicações e deram algumas orientações”, conta.

A Ecovia ficou pronta o ano passado e em outubro saiu um extenso trabalho sobre a mesma na National Geographic. Desde aí que não param de chegar curiosos ao concelho.

Conhecer ao redor

Via Ferrata na Ecovia do Rabaçal. (Fotografia de Rui Manuel Ferreira / Global Imagens)

Casa do Vinho
Neste museu tecnológico divulgam-se os vinhos da região de Trás-os-Montes, e principalmente da sub-região de Valpaços. Nas salas do museu há painéis digitais onde se pode descobrir mais sobre as castas do vinho da região e aprofundar o conhecimento de outros produtos. É o cartão de visita da cidade, onde também estão disponíveis todas as informações sobre a Ecovia do Rabaçal. Tem também uma loja de produtos regionais, onde, para além do vinho, se encontra o famoso azeite de Valpaços, mel e castanha.

 

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Via Ferrata

É no PR1 que se encontra este desafio: subir monte acima – 120 metros – por uma das encostas do rio Rabaçal. Quem organiza as subidas é a Portugal NTN, empresa dedicada ao turismo de natureza e aventura. Eles disponibilizam todo o material para a subida e acompanham os aventureiros para que tudo corra em segurança. Organizam também outras iniciativas na ecovia, como passeios guiados a pé e de bicicleta.

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